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Royalties turbinam campanhas

Juntos, candidatos a prefeito vão gastar R$ 42 milhões de olho em 570 mil eleitores

De Chico Otávio e Maiá Menezes:
No berço dos royalties do petróleo, os candidatos a prefeito injetam recursos milionários em busca do voto de 570 mil eleitores. Em sete municípios da Bacia de Campos, a previsão de gastos para as campanhas majoritárias chega a R$ 42 milhões — apenas dois milhões a mais do que o valor previsto para a cidade do Rio, que tem 6 milhões de eleitores. O dinheiro jorra em material de campanha, carros de som e produções para os programas de TV e rádio. Nos gabinetes dos promotores eleitorais da região, os resultados da avalanche de recursos: um volume histórico de processos por irregularidade na propaganda eleitoral.
A campanha em Macaé, segunda maior beneficiada pelos recursos dos royalties, está no topo da lista das mais caras: R$ 12,1 milhões, para cinco candidatos. A previsão mais alta é para a candidatura à reeleição do prefeito Riverton Musse: R$ 5 milhões. Seu principal opositor, o deputado federal Silvio Lopes (PSDB), prevê gastos de R$ 2 milhões. Campos, a cidade campeã no repasse das compensações financeiras pela exploração do petróleo, verá escorrer nas campanhas dos seis concorrentes à sucessão municipal R$ 9,1 milhões. A campanha mais cara é a da ex-governadora Rosinha Garotinho (PMDB): R$ 2,8 milhões. O ex-prefeito Arnaldo Vianna (PDT), ex-aliado e agora adversário de Rosinha, prevê despesas de R$ 2,4 milhões.
Bem posicionada entre os beneficiários dos royalties, Cabo Frio aparece em terceiro lugar no ranking das cidades de campanha mais cara. Os seis candidatos à disputa no município estimam em R$ 8,5 milhões os gastos. O que prevê maior volume de despesas não está entre os favoritos: Paulo Cesar da Guia, candidato pelo PR, com previsão de R$ 5 milhões.
(Noblat)

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