Luiz Inácio prometeu...

Adiamentos

Na campanha eleitoral, Lula disse que desejava realizar uma reforma ministerial em novembro, compondo rapidamente com os aliados. Adiou as mudanças para dezembro. Falou publicamente que as realizaria em janeiro. Depois, em entrevista, afirmou que aguardaria a eleição para as presidências das Câmara e do Senado, que aconteceriam em 1º fevereiro.
Terminadas as eleições, adiou a reforma para depois do Carnaval. Agora, o novo prazo é o começo de março, na versão de alguns, e o final da primeira quinzena, na de outros. Contrariado, um peemedebista do grupo neolulista, que tenta realizar a reforma antes da convenção do partido, diz: "Talvez ela faça a reforma em 1º de abril [dia da mentira]".
A frase é um sinal de que a confiança na palavra do presidente poderá sair bastante abalada da reforma. O principal trunfo do presidente para acalmar sua base aliada é uma caneta com tinta até o topo e o "Diário Oficial" da União à espera da publicação dos novos ministros. Quem ficar descontente com a perda de um ministério aqui, pode ganhar uma suculenta estatal ali.
O tempo dirá se o risco Lula causará grandes prejuízos ou se, no final, ele se sairá bem da tarefa de montar sua nova equipe sem contar com a ajuda de ministros como José Dirceu e Antonio Palocci. (Waldo Cruz)

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