Ex-ministro em apuros...
Palocci será denunciado por sete crimes
Rosa Costa e Vanildo Mendes no Estadão
A 20 dias da eleição, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci - candidato a deputado federal pelo PT - começa a enfrentar mais uma prova de fogo em sua carreira política. Num período de dez dias, Palocci será denunciado à Justiça por sete crimes: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, peculato, quebra de sigilo bancário, quebra de sigilo funcional e prevaricação. As denúncias, da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil, dizem respeito ao envolvimento de Palocci na quebra do sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo - que disse que o ex-ministro freqüentava a mansão do Lago Sul, em Brasília, usada para lobby -, e nas fraudes nos contratos de lixo em suas duas administrações na prefeitura de Ribeirão Preto (1993-1996 e 2001-2002). Hoje, o delegado Rodrigo Carneiro Gomes, da PF, entrega à Justiça o inquérito, aberto em março, em que Palocci é acusado dos crimes de violação de sigilo bancário e funcional e prevaricação do caseiro Nildo. Ele afirma que as provas que têm são suficientemente robustas. Homem forte do governo Lula e ex-prefeito de Ribeirão, Palocci sobreviveu às acusações de integrar a máfia que fraudava contratos de lixo e de ter ligação com o caixa 2 do PT, mas acabou balançando quando foi desmentido por Nildo, que trabalhava na mansão onde ele se reunia com os amigos da chamada República de Ribeirão.
Rosa Costa e Vanildo Mendes no Estadão
A 20 dias da eleição, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci - candidato a deputado federal pelo PT - começa a enfrentar mais uma prova de fogo em sua carreira política. Num período de dez dias, Palocci será denunciado à Justiça por sete crimes: formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, peculato, quebra de sigilo bancário, quebra de sigilo funcional e prevaricação. As denúncias, da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil, dizem respeito ao envolvimento de Palocci na quebra do sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo - que disse que o ex-ministro freqüentava a mansão do Lago Sul, em Brasília, usada para lobby -, e nas fraudes nos contratos de lixo em suas duas administrações na prefeitura de Ribeirão Preto (1993-1996 e 2001-2002). Hoje, o delegado Rodrigo Carneiro Gomes, da PF, entrega à Justiça o inquérito, aberto em março, em que Palocci é acusado dos crimes de violação de sigilo bancário e funcional e prevaricação do caseiro Nildo. Ele afirma que as provas que têm são suficientemente robustas. Homem forte do governo Lula e ex-prefeito de Ribeirão, Palocci sobreviveu às acusações de integrar a máfia que fraudava contratos de lixo e de ter ligação com o caixa 2 do PT, mas acabou balançando quando foi desmentido por Nildo, que trabalhava na mansão onde ele se reunia com os amigos da chamada República de Ribeirão.
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