Exterminadores do futuro
Ronaldo Dias
Se não cuidarmos não irá sobrar nada! A degradação ambiental está célere e, se não houver uma reversão, pouco sobrará para os nossos netos. É preciso preservar. Para preservar é preciso conscientizar. Para conscientizar é preciso, muito antes, educar. São muitas as organizações, são severas as legislações, são inúmeras as propostas. O clamor pela defesa da natureza é uma boa bandeira para qualquer outro objetivo, até mesmo os mais escusos. A fundamentação científica dos argumentos torna-se imprescindível. As paixões “a primeira vista” precisam ser abandonadas em nome da razão. A negação do crescimento vegetativo e migratório das populações tem causado “baixas” irrecuperáveis, tanto quanto a falta de uma política realistica e corajosa, que produza e coloque a disposição dos atores as ferramentas necessárias para o enfrentamento do problema. A negação da existência deste fator (crescimento das populações) transfere e adia soluções tornando-os cada vez mais insolúveis em qualquer meio, muito mais nos quais se pretende “preservar”. Na prática, o modelo existente atesta sua incompatibilidade. Funciona como uma foto e, não como um filme. Como uma represa, contém um demanda (reprimida), sem propor alternativas, tapa os olhos para a realidade latente. Vide Manifestações pela regularização fundiária. Serão os manifestantes impedidos de procriar? Onde, dentro no município, nos oferecem espaços físicos disponíveis ( suficientes) para a ocupação humana ( a garantir os direitos constitucionais de4 ir e vir, moradia, sustento etc) com alguma infra-estrutura? Quais as alternativas econômicas (sustentáveis) que nos propõe, para o “ganha pão?" Irão nos oferecer alguma ( como tantas outras) “bolsa preservação”? Toda preservação precisa priorizar o homem. Ele é o foco e a sua razão de existir. Imposições legais e as pressões de toda ordem das não governamentais do segmento que não levarem em conta a simples existência do homem local, suas necessidades matérias, espaciais e aspirações, estão fadadas ao fracasso. O resultado prático das restrições de ocupação existente é tapar o sol com a peneira. A punição radical tem sido tanto maior, quanto maior for o “IBOP” alcançado com a ação. É circense. É preciso democratizar as decisões tomadas nos gabinetes refrigerados e traze-las a tona da realidade. Aos locais( moradores) além das restrições é preciso oferecer alternativas exeqüíveis de sobrevivência e, um mínimo de qualidade de vida. Vamos parar de escrever, de ler e ouvir “poesias”. A nossa realidade é outra. Compatibilizar o uso com a preservação e a proteção ambiental, de forma realística e racional é sensato. Vamos priorizar o homem, principalmente aquele que vive no, e do local que se pretenda preservar. O que queremos (afinal) preservar para o futuro? A arquitetura de quatro andares dos prédinhos malajambrados da Praia Grande? Os quiosques embargados? O novo Prédio (nas Toninhas) da Colônia de Férias da Associação. Dos Funcionários do Estado de São Paulo (um verdadeiro CPD, um monumento ao mau gosto)? As disposições urbanas dos (já incontáveis) carrinhos de lanche? As esquinas tomadas por Churrasquinhos de Gato? A “nova” Feirinha Hippie? As incontáveis lojinhas de maiôs? Este é o modelo ( que recebemos pronto e frio) de desenvolvimento “sustentável” que nos é oferecido pelo estado? O que se pretende? A o pouco que resta da economia do município está combalida. Os meses de inverno são “congelantes”. Falta dinheiro para tudo. E como preservar o palmito com filhos pedindo pão? É preciso termos certeza de que estamos construindo um futuro melhor para os filhos desta terra. É preciso refletir sobre discursos inflamados de “haoles” oficiais (ou não), que tem empregos e salários garantidos (pagos pelo estado) que acenam, impingem e propõe ações inexeqüíveis e inconseqüentes. Vamos olhar para o mundo ou para outros estados da União e, baseado em suas experiências de sucesso escolher e planejar nosso o melhor caminho. O caminho da preservação responsável. O nosso caminho. Somos menores? Incapazes? Precisamos de tanta tutela? Afinal, ainda não sabemos caminhar? O Plano Diretor poderá ser um marco de novos e melhores tempos.
Se não cuidarmos não irá sobrar nada! A degradação ambiental está célere e, se não houver uma reversão, pouco sobrará para os nossos netos. É preciso preservar. Para preservar é preciso conscientizar. Para conscientizar é preciso, muito antes, educar. São muitas as organizações, são severas as legislações, são inúmeras as propostas. O clamor pela defesa da natureza é uma boa bandeira para qualquer outro objetivo, até mesmo os mais escusos. A fundamentação científica dos argumentos torna-se imprescindível. As paixões “a primeira vista” precisam ser abandonadas em nome da razão. A negação do crescimento vegetativo e migratório das populações tem causado “baixas” irrecuperáveis, tanto quanto a falta de uma política realistica e corajosa, que produza e coloque a disposição dos atores as ferramentas necessárias para o enfrentamento do problema. A negação da existência deste fator (crescimento das populações) transfere e adia soluções tornando-os cada vez mais insolúveis em qualquer meio, muito mais nos quais se pretende “preservar”. Na prática, o modelo existente atesta sua incompatibilidade. Funciona como uma foto e, não como um filme. Como uma represa, contém um demanda (reprimida), sem propor alternativas, tapa os olhos para a realidade latente. Vide Manifestações pela regularização fundiária. Serão os manifestantes impedidos de procriar? Onde, dentro no município, nos oferecem espaços físicos disponíveis ( suficientes) para a ocupação humana ( a garantir os direitos constitucionais de4 ir e vir, moradia, sustento etc) com alguma infra-estrutura? Quais as alternativas econômicas (sustentáveis) que nos propõe, para o “ganha pão?" Irão nos oferecer alguma ( como tantas outras) “bolsa preservação”? Toda preservação precisa priorizar o homem. Ele é o foco e a sua razão de existir. Imposições legais e as pressões de toda ordem das não governamentais do segmento que não levarem em conta a simples existência do homem local, suas necessidades matérias, espaciais e aspirações, estão fadadas ao fracasso. O resultado prático das restrições de ocupação existente é tapar o sol com a peneira. A punição radical tem sido tanto maior, quanto maior for o “IBOP” alcançado com a ação. É circense. É preciso democratizar as decisões tomadas nos gabinetes refrigerados e traze-las a tona da realidade. Aos locais( moradores) além das restrições é preciso oferecer alternativas exeqüíveis de sobrevivência e, um mínimo de qualidade de vida. Vamos parar de escrever, de ler e ouvir “poesias”. A nossa realidade é outra. Compatibilizar o uso com a preservação e a proteção ambiental, de forma realística e racional é sensato. Vamos priorizar o homem, principalmente aquele que vive no, e do local que se pretenda preservar. O que queremos (afinal) preservar para o futuro? A arquitetura de quatro andares dos prédinhos malajambrados da Praia Grande? Os quiosques embargados? O novo Prédio (nas Toninhas) da Colônia de Férias da Associação. Dos Funcionários do Estado de São Paulo (um verdadeiro CPD, um monumento ao mau gosto)? As disposições urbanas dos (já incontáveis) carrinhos de lanche? As esquinas tomadas por Churrasquinhos de Gato? A “nova” Feirinha Hippie? As incontáveis lojinhas de maiôs? Este é o modelo ( que recebemos pronto e frio) de desenvolvimento “sustentável” que nos é oferecido pelo estado? O que se pretende? A o pouco que resta da economia do município está combalida. Os meses de inverno são “congelantes”. Falta dinheiro para tudo. E como preservar o palmito com filhos pedindo pão? É preciso termos certeza de que estamos construindo um futuro melhor para os filhos desta terra. É preciso refletir sobre discursos inflamados de “haoles” oficiais (ou não), que tem empregos e salários garantidos (pagos pelo estado) que acenam, impingem e propõe ações inexeqüíveis e inconseqüentes. Vamos olhar para o mundo ou para outros estados da União e, baseado em suas experiências de sucesso escolher e planejar nosso o melhor caminho. O caminho da preservação responsável. O nosso caminho. Somos menores? Incapazes? Precisamos de tanta tutela? Afinal, ainda não sabemos caminhar? O Plano Diretor poderá ser um marco de novos e melhores tempos.
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