Pela finada

Miriam Tabarro
Ainda está em tempo de eu expressar meu veemente protesto pelo corte da amendoeira, na praia do Cruzeiro que, segundo um laudo apresentado pela Prefeitura, estava doente, ameaçando o enooooorme número de pessoas que se abrigavam sob ela.
Estranho é que, com as ruas esburacadas, o clima que não ajuda, os quiosqueiros em polvorosa e outros tantos problemas, a atual administração resolveu se dedicar à saúde de nosso verde.Tal iniciativa poderia ser louvável se: a pobre árvore não tivesse o azar de estar onde estava; se, em lugar de assassiná-la resolvessem tratá-la; se esse "exame clínico" tivesse sido feito em outra época, e um monte de outros “se”. Mas a pobre coitada deu o azar de se mostrar "doente" no lugar e momento errados.
O motivo do crime? O assentamento da feira de artesanato (que de artesanato não tem nada), também chamada de “feirinha ripe” que, acho eu, com o devido respeito ao bairro, deveria ser instalada no sertão do Ubatumirim.
A frase recorrente que me vem à cabeça nessas ocasiões é: Ubatuba anda para trás, Ubatuba anda para trás, Ubatuba anda... Bom, logo mais teremos eleições.

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