Coluna do Celsinho

Cofrinho

Celso de Almeida Jr.
Olá leitor!
Oi leitora!
Outubro vai bem?
Eu, geralmente, em qualquer mês, depois do dia 15, reduzo a marcha.
É o dinheiro.
Teima em acabar antes do 30.
Concluo que a fartura é sempre maior numa quinzena.
Assim, nas semanas minguadas, extrapolo um hábito.
Mergulho em muita leitura.
Estudos.
Idéias mil.
É claro que o porquinho de barro garante o pão.
Moedas previamente separadas brilham mais nestes dias.
É preciso lembrar que uma esposa paciente e uma filha sensível permitem tamanha paz.
Fosse uma família consumista, expiraria a inspiração.
Mas, otimista, creio nos recursos que brotarão do pensamento.
Vez ou outra imagino o porquinho gordo, estufado, um cofrão, pronto para concretizar sonhos de menino.
Poxa!
Maravilhosa esta vida, né?
Suamos a camisa, acertamos e erramos e continuamos buscando.
A idade avança, o mundo se repete e mantemos a fé.
O tempo nos consome e vai deixando as suas lições.
E, no revirar da lembrança, colhemos esperança, observando a trajetória de tantos homens e mulheres determinados.
Num artigo do Celso Teixeira Leite, na Ubatuba em Revista, passagens do saudoso Antonio Peres ilustram tal pensamento.
Aliás, parabéns a Ana Maria Pavão e equipe por estimular, nesta excelente publicação, ações conjuntas de Ubatuba e Paraty.
O desenvolvimento que tanto aspiramos exige esta união estratégica.
E assim caminhamos.
Dias e noites...
Semanas e meses...
Em frente, leitores queridos!
O futuro depende da nossa imaginação.

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