Editorial

Cruz Vermelha

Sidney Borges
Bom dia. Manhã ensolarada e de temperatura agradável. Hoje tem início a espera pelos desdobramentos do Protocolo de Intenções entre a Santa Casa, a Prefeitura e a Cruz Vermelha. Serão vinte dias, tempo suficiente para que eu me posicione e informe com precisão.

Sobre o que está em pauta, conversei com o advogado Herbert Luna Marques, profundo conhecedor da Santa Casa.

Herbert foi incentivador da construção de um novo hospital em Ubatuba, uma casa de saúde moderna, maior, mais completa. Abraçou a causa e saiu em busca de financiadores. A prefeitura doou o terreno no Jardim Carolina. A pedra fundamental foi colocada, mas o hospital não aconteceu. Segundo ele o maior obstáculo foi a ingerência de maus políticos. Queriam transformar um ideal em cabide de empregos. Hoje, com a democratização das informações através da internet teriam dificuldades. Seriam denunciados.

Um dia contarei detalhes da história do "quase hospital". Quanto aos dias atuais, o experiente causídico está esperançoso em relação ao propósito da Prefeitura de trazer a Cruz Vermelha para a cidade.

O fato de ser a unidade do Maranhão não deve causar estranheza, está relacionado à experiência. No Estado do Norte a Cruz Vermelha administra diversos hospitais no interior. Herbert falou da visita do secretário de Saúde, Clingel Frota, ao Maranhão com a finalidade de observar os trabalhos e encaminhar a proposta de atuação da entidade em Ubatuba.

Volto a dizer, vamos aguardar, o que temos hoje é apenas um Protocolo de Intenções que esperamos vingue e melhore o atendimento do nosso hospital.

É o único que temos e dele - ricos, pobres, altos, baixos, gordos, magros, moços, velhos, petistas e tucanos -, dependemos.

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Comentários

Unknown disse…
Porque Ubatuba seria diferente?

Só quem acha que Ubatuba é algum tipo de Disneylândia pode afirmar que a Santa Casa passa por problemas porque é mal administrada; como diz o “velho deitado”, “o buraco é mais embaixo”...

Cidade nenhuma tem como solucionar o problema da saúde sem apoio do estado e principalmente da união – os custos tanto de manutenção como de modernização são elevadíssimos, e acreditar que em Ubatuba a coisa não melhora por falta de vontade política é no mínimo absurdo e demonstra ou uma falta total de compreensão do problema ou que se busca única e tão somente obter alguma vantagem política usando fatalidades para isso.

A verdade nua e crua é que enquanto o planalto desenvolve a antiga arte da política do "pão e circo" para eleger a Dna.Dilma, os municípios penam para fazer frente as responsabilidades que em função da sua natureza de complexidade deveriam ser da união.

Volto a dizer: não sou situação, nem oposição e nem “puxa-saco”, apenas acho que as pessoas realmente sérias devem deixar seus interesses pessoais de lado (sejam eles quais forem) e lutar por melhorias.

Críticas infundadas e que não apontam solução nenhuma não contribuem para nada, apenas para gerar o caos, e honestamente, o caos não interessa a população, apenas a alguns indivíduos que ainda vivem e acreditam na política como instrumento de realização pessoal, pessoas que não tem o menor pudor em manipular a população para terem alguma imaginária vantagem política.

Desculpem o desabafo, mas esse tipo de coisa realmente “enche o saco”.

Todo mundo tem direito a se manifestar, mas qual é o sentido de se manifestar simplesmente para criticar, sem apontar nenhuma solução, sem propor caminhos, sem agir de forma imparcial, buscando o que realmente interessa que, no caso da Santa Casa, é a melhoria do atendimento à população.

Vale ressaltar que a iniciativa de transferir a administração da Santa Casa de Ubatuba para a Cruz Vermelha significa, na pior das hipóteses, que as contas da instituição estão em ordem e que o que era possível ser feito foi feito.

É absurdo pensar que uma instituição como a Cruz Vermelha, cuja moral é ilibada e que atua mundialmente, iria se envolver em algo sujo, mal administrado ou que iria se comprometer envolvendo-se em algum tipo de negociata política obscura.

A Cruz Vermelha tem o “know-how” para administrar instituições como a Santa Casa e, em minha opinião, a atitude da atual administração demonstra a busca pela melhoria do atendimento público de saúde no município – isso é procurar soluções e é isso o que administradores sérios e comprometidos com a população que representam devem fazer.

Se alguém tem alguma idéia melhor, uma idéia que seja factível, que possa ser colocada em prática, que apresente essa idéia – existem inúmeros espaços onde as pessoas realmente comprometidas com a melhoria da qualidade de vida da população podem expressar suas idéias e opiniões, agora, criticar por criticar me parece meio “besta”, e utilizar uma fatalidade para auferir alguma vantagem política demonstra no mínimo falta de caráter.

Essa é a minha humilde opinião;

alguém descorda?
Unknown disse…
Não estou entendendo muito bem...

Hoje, passando pelo calçadão, fui supreendido por um início de movimentação pela Santa Casa de Ubatuba...

Sou cidadão, tenho filhos pequenos, portanto, o assunto me interessa, por isso parei para me informar, mas qual bão foi minha surpresa ao perceber que a manifestante que se dispoz a me informar não tinha a menor idéia do que estaba fazendo alí...

Tudo bem, concordo que a Santa Casa de Ubatuba não é nenhum Albert Einstein, mas será que isso justifica usar uma fatalidade como razão para atacar politicamente uma administração?

Isso me parece muito mais a política do “quanto pior melhor” que algumas cabeças retrógradas de Ubatuba insistem em usar, e antes que alguém comece a me classificar como “situação”, “oposição” ou “puxa-saco”, quero deixar claro que minha opinião é baseada em fatos e não em interesses obscuros e, via de regra, não muito éticos.

Para entendermos o que acontece hoje na Santa Casa de Ubatuba, e em praticamente qualquer outra Santa Casa de qualquer cidade, temos que entender que a situação atual não é fruto de um ou dois mandatos – essa situação é resultado de uma política pública de saúde que não previu o aumento da demanda, a elevação dos custos e a falta de recursos para financiamento da saúde pública.

Hoje um número considerável de municípios luta com recursos escassos, falta de infra-estrutura e repasses cada vez menores dos estados e da união para manutenção, ampliação e modernização das Santas Casas – a situação é muito cômoda para os estados e principalmente para a união que transferiram boa parte da responsabilidade para os municípios – e o resultado disso tudo é o atendimento deficitário em termos de saúde pública que observamos na grande maioria dos municípios.
sidney borges disse…
Os serviços de Saúde não vão bem. Não vale o raciocínio de avestruz. Não vão bem no Brasil inteiro, por que haveria Ubatuba de ser diferente. Raciocínio derrotista. Quando o maior terremoto da história devastou o chile em 1960, um patriota, Carlos Dittborn, cunhou a frase: "porque nada tenemos lo haremos todo". Ubatuba merece ter um atendimento perfeito. ubatuba precisa disso. Ubatuba é especial para ser tratada da forma como vem acontecendo. Há 30 anos ou mais.
Anônimo disse…
Salve Sidney !

Assino embaixo e dou fé !

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