Crônica
Jesus está batendo um bolão!!!
Mario Prata no Balaio do Kotscho (original aqui)
Tem acompanhado jogos de futebol no Brasil? Se tem, há de concordar comigo: Jesus é o artilheiro isoladíssimo de todos os campeonatos regionais.
Observe as entrevistas dos craques depois dos jogos. São sinceros:
- Foi Ele! Tenho que agradecer.
Se você nunca entendeu aquele minuto de silêncio antes do juiz apitar o começo da peleja, saiba agora: é a concentração para cada um receber em seu atlético corpo o artilheiro Jesus. Mesmo Jesus já beirando os 34 anos, vale a pena e o investimento.
E não pense que é apenas no seu time que Jesus está fazendo gols. Não! O Kaká, por exemplo, nunca fez um gol na sua carreira. Desde as categorias de base no São Paulo (São Paulo foi apóstolo de Jesus, lembra?), quem tem feito os seus gols é Ele, e não ele.
E na seleção? Podemos começar com o Jorginho, reserva do Dunga. Ele já é pastor ou bispo lá da Igreja dele. E metade da seleção também vem orando, digo, jogando com Ele.
E tem algumas coisas bem interessantes com os jogadores que Jesus usa para marcar gols cá na Terra. Quando o atleta fala em nome d’Ele, usa o gerúndio, prova inequívoca que Jesus não é bom de português e nem Deus é realmente brasileiro.
Mas quando o artilheiro-corpo erra o gol quase feito, não foi Jesus quem falhou? Onde estava Jesus quando o sujeito entrou com os dois pés na cara do adversário? E quando expulsam Jesus de campo? Como fica? E quando Ele xinga o adversários com todos aqueles nomes fofos? É Jesus também? Não posso acreditar.
Mas a minha maior preocupação é que existem cada vez mais Jesus nos times. Então, daqui a poucos anos, todos os jogadores estarão jogando com a ajuda d’Ele. Como do outro lado vamos ter outros onze jesuses, o jogo vai acabar empatado, né? Assim como o campeonato nacional. Não vai ter a menor graça.
Se eu fosse juiz de futebol, eu expulsava o Jesus de campo, de cara. Dava o minuto de silêncio e mandava o Jesus mais cedo para o chuveiro. E como ele, o Kaká ou quem quer que estivesse incorporando o artilheiro.
E a gente poderia assistir ao jogo na santa paz de Deus!
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Mario Prata no Balaio do Kotscho (original aqui)
Tem acompanhado jogos de futebol no Brasil? Se tem, há de concordar comigo: Jesus é o artilheiro isoladíssimo de todos os campeonatos regionais.
Observe as entrevistas dos craques depois dos jogos. São sinceros:
- Foi Ele! Tenho que agradecer.
Se você nunca entendeu aquele minuto de silêncio antes do juiz apitar o começo da peleja, saiba agora: é a concentração para cada um receber em seu atlético corpo o artilheiro Jesus. Mesmo Jesus já beirando os 34 anos, vale a pena e o investimento.
E não pense que é apenas no seu time que Jesus está fazendo gols. Não! O Kaká, por exemplo, nunca fez um gol na sua carreira. Desde as categorias de base no São Paulo (São Paulo foi apóstolo de Jesus, lembra?), quem tem feito os seus gols é Ele, e não ele.
E na seleção? Podemos começar com o Jorginho, reserva do Dunga. Ele já é pastor ou bispo lá da Igreja dele. E metade da seleção também vem orando, digo, jogando com Ele.
E tem algumas coisas bem interessantes com os jogadores que Jesus usa para marcar gols cá na Terra. Quando o atleta fala em nome d’Ele, usa o gerúndio, prova inequívoca que Jesus não é bom de português e nem Deus é realmente brasileiro.
Mas quando o artilheiro-corpo erra o gol quase feito, não foi Jesus quem falhou? Onde estava Jesus quando o sujeito entrou com os dois pés na cara do adversário? E quando expulsam Jesus de campo? Como fica? E quando Ele xinga o adversários com todos aqueles nomes fofos? É Jesus também? Não posso acreditar.
Mas a minha maior preocupação é que existem cada vez mais Jesus nos times. Então, daqui a poucos anos, todos os jogadores estarão jogando com a ajuda d’Ele. Como do outro lado vamos ter outros onze jesuses, o jogo vai acabar empatado, né? Assim como o campeonato nacional. Não vai ter a menor graça.
Se eu fosse juiz de futebol, eu expulsava o Jesus de campo, de cara. Dava o minuto de silêncio e mandava o Jesus mais cedo para o chuveiro. E como ele, o Kaká ou quem quer que estivesse incorporando o artilheiro.
E a gente poderia assistir ao jogo na santa paz de Deus!
Comentários
O mario prata tem toda razão.
Os atletas tem que aprender a respeitar o entretenimento e o descanso da pessoas.
Quem assiste a um jogo de futebol não quer saber de mensagens politicas,sociais ou religiosas durante o jogo.
Outro dia assisti a final da copa africana de seleções,a seleção do Egito tinha onze "kakas" em campo,comemorando a vitoria do islamismo futebolistico contra a civilizaão ocidental.
Foi um filme de terror,a FIFA vai acabar com esse tipo de palhaçada.
O que os Kakas da vida não percebem é que esse tipo de comportamento vai ter o resultado oposto ao que eles desejam no longo prazo.
Odeio quando alguem quer falar de politica ou futebol durante a missa.
Fico igualmente contrariado quando alguem quer fazer proselitismo compulsorio durante meu joguinho de futebol...