Espaço do leitor
Não estou entendendo muito bem...
Sergio de Biase
Tudo bem, concordo que a Santa Casa de Ubatuba não é nenhum Albert Einstein, mas será que isso justifica usar uma fatalidade como razão para atacar politicamente uma administração?
Isso me parece muito mais a política do “quanto pior melhor” que algumas cabeças retrógradas de Ubatuba insistem em usar, e antes que alguém comece a me classificar como “situação”, “oposição” ou “puxa-saco”, quero deixar claro que minha opinião é baseada em fatos e não em interesses obscuros e, via de regra, não muito éticos.
Para entendermos o que acontece hoje na Santa Casa de Ubatuba, e em praticamente qualquer outra Santa Casa de qualquer cidade, temos que entender que a situação atual não é fruto de um ou dois mandatos – essa situação é resultado de uma política pública de saúde que não previu o aumento da demanda, a elevação dos custos e a falta de recursos para financiamento da saúde pública.
Hoje um número considerável de municípios luta com recursos escassos, falta de infra-estrutura e repasses cada vez menores dos estados e da união para manutenção, ampliação e modernização das Santas Casas – a situação é muito cômoda para os estados e para a união que transferiram boa parte da responsabilidade para os municípios – e o resultado disso tudo é o atendimento deficitário em termos de saúde pública que observamos na grande maioria dos municípios.
Porque Ubatuba seria diferente?
Só quem acha que Ubatuba é algum tipo de Disneylândia pode afirmar que a Santa Casa passa por problemas porque é mal administrada; como diz o “velho deitado”, “o buraco é mais embaixo”...
Cidade nenhuma tem como solucionar o problema da saúde sem apoio do estado e da união – os custos tanto de manutenção como de modernização são elevadíssimos, e acreditar que em Ubatuba a coisa não melhora por falta de vontade política é no mínimo absurdo e demonstra ou uma falta total de compreensão do problema ou que se busca única e tão somente obter alguma vantagem política usando fatalidades para isso.
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Sergio de Biase
Tudo bem, concordo que a Santa Casa de Ubatuba não é nenhum Albert Einstein, mas será que isso justifica usar uma fatalidade como razão para atacar politicamente uma administração?
Isso me parece muito mais a política do “quanto pior melhor” que algumas cabeças retrógradas de Ubatuba insistem em usar, e antes que alguém comece a me classificar como “situação”, “oposição” ou “puxa-saco”, quero deixar claro que minha opinião é baseada em fatos e não em interesses obscuros e, via de regra, não muito éticos.
Para entendermos o que acontece hoje na Santa Casa de Ubatuba, e em praticamente qualquer outra Santa Casa de qualquer cidade, temos que entender que a situação atual não é fruto de um ou dois mandatos – essa situação é resultado de uma política pública de saúde que não previu o aumento da demanda, a elevação dos custos e a falta de recursos para financiamento da saúde pública.
Hoje um número considerável de municípios luta com recursos escassos, falta de infra-estrutura e repasses cada vez menores dos estados e da união para manutenção, ampliação e modernização das Santas Casas – a situação é muito cômoda para os estados e para a união que transferiram boa parte da responsabilidade para os municípios – e o resultado disso tudo é o atendimento deficitário em termos de saúde pública que observamos na grande maioria dos municípios.
Porque Ubatuba seria diferente?
Só quem acha que Ubatuba é algum tipo de Disneylândia pode afirmar que a Santa Casa passa por problemas porque é mal administrada; como diz o “velho deitado”, “o buraco é mais embaixo”...
Cidade nenhuma tem como solucionar o problema da saúde sem apoio do estado e da união – os custos tanto de manutenção como de modernização são elevadíssimos, e acreditar que em Ubatuba a coisa não melhora por falta de vontade política é no mínimo absurdo e demonstra ou uma falta total de compreensão do problema ou que se busca única e tão somente obter alguma vantagem política usando fatalidades para isso.
Comentários
Infeliz comparação a sua, com o Albert Einstein. Infeliz, imprópria, e ofensiva àquele hospital. O que você quer dizer com "o buraco é mais embaixo"? Que não há má administração (na Santa Casa ou na Prefeitura/Câmara? Você usa "antolhos" (aquelas abas na cabeça dos cavalos, para eles só olharem numa direção - sem comparar você a um cavalo)?
Não é o caso de dizer que há problemas por aqui, como você disse (muito bem dito), a saúde deixa a desejar em todo país, mas...aqui em Ubatuba a situação é gritante, não é?
Vá até Caraguá, vá até Paraty. Lá você reconhecerá vários médicos que vivem aqui em Ubatuba, mas trabalham em outras cidades...porquê será?
Não vou nem falar pra você ir pra Taubaté ou S. José, que aí já é covardia.
Minha comparação entre Santa Casa de Ubatuba e Albert Einstein de SP foi exatamente no intuito de demonstrar que a Santa Casa possui problemas e que se deve buscar, de forma urgente, soluções para os mesmos.
Quanto a "o buraco é mais embaixo", quis apenas salientar que a questão saúde é extremamente mais complexa do que a forma superficial pela qual vem sendo tratada.
Se você se informar mais sobre a legislação relativa ao financiamento da saúde pública vai ver que nos últimos anos a contrapartida dos municípios aumentou significativamente, no entanto, não foram criadas condições para que os municípios possam arcar com esta responsabilidade.
Quanto ao substantivo "antolhos" (que o Sr. fez questão de destacar colocando entre aspas), conheço sim o significado:
1.Pala com que se resguardam contra a luz olhos doentes.
2.Peças de couro ou de outra matéria opaca que se colocam ao lado dos olhos das cavalgaduras, limitando-lhes o âmbito de visão, para que não se espantem. [F. paral.: anteolhos.]
No entanto, acho que o Sr. é quem deve tê-los utilizado, pois em nenhum momento afirmei que não há má administração na Santa Casa, apenas quis salientar que a questão é extremamente mais complexa e que a iniciativa da administração demonstra humildade frente a uma questão extremamente complexa e busca por alternativas, o que, em última análise, é exatamente a função do administrador público.
Lamento se meu texto foi um tanto quanto obscuro para a sua limitada capacidade de compreensão, em minhas próximas participações tentarei ser mais explícito, talvez assim, pessoas com intelectos limitados como o seu não tenham compreenções errôneas de minhas palavras e não percam seu tempo respondendo asneiras, tempo esse que seria muito melhor gasto compreendendo a verdadeira natureza dos problemas e procurando soluções que realmente pudessem ser colocadas em pratica.
Covardia é utilizar-se do "PODER PUBLICO" para INTIMIDAR...
Anonimato é a força dos pequenos que juntos tornam-se fortes.
E Ubatuba está aprendendo isto, e eu também!
Força População de Ubatuba e Parabéns !