Brasil visto de fora
Serra precisa começar já sua campanha, diz 'Economist'
Para revista, se não agir, governador corre risco de ser 'o melhor presidente que o Brasil nunca teve'.
Do Estadão
A revista britânica The Economist traz na sua última edição, publicada nesta quinta-feira, um artigo em que diz que o governador de São Paulo, José Serra, precisa iniciar já a sua campanha à Presidência da República para ter chances de vencer.
No texto, intitulado Serra espera, um pouco pacientemente demais, pela Presidência, a revista traça um perfil do governador, destacando que ele "é certamente um forte candidato a ocupar a vaga" de Luiz Inácio Lula da Silva.
"O líder na futura disputa presidencial no Brasil tem feito um bom trabalho governando o maior Estado do país. Mas para manter sua liderança, ele precisa começar a fazer campanha", diz o artigo.
"Apesar de todas as boas histórias que tem para contar sobre seu período como governador, a forte liderança que ele manteve nas pesquisas por um ano recentemente diminuiu, à medida que o presidente Lula, ainda imensamente popular após sete anos no governo, tem feito campanha com vigor para sua candidata, Dilma Rousseff."
A revista ressalta que Serra e Dilma têm semelhanças ideológicas, embora o governador "pareça mais inclinado a impulsionar reformas fundamentais necessárias para melhorar os serviços públicos e acelerar a economia".
"Rousseff, embora seja uma administradora capaz, é ainda menos carismática que seu rival. Por isso, os números de Serra devem voltar a subir assim que ele inicie sua campanha."
Leia mais
Nota do Editor - Os ingleses perderam o império mas jamais perderão a empáfia. Refletir o que vai pelo Brasil através da imprensa e opinar é válido, mas ter a petulância de dizer o que o governador Serra deve fazer ultrapassa os limites do bom senso. As últimas pesquisas foram feitas para colocar Dilma onde ela aparece agora, a realidade é diferente. Serra sabe o que faz, é experiente. Vai lançar a candidatura, ou não, no momento apropriado. Ainda é cedo, quem vai com volúpia ao mingau queima a língua. (Sidney Borges)
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Para revista, se não agir, governador corre risco de ser 'o melhor presidente que o Brasil nunca teve'.
Do Estadão
A revista britânica The Economist traz na sua última edição, publicada nesta quinta-feira, um artigo em que diz que o governador de São Paulo, José Serra, precisa iniciar já a sua campanha à Presidência da República para ter chances de vencer.
No texto, intitulado Serra espera, um pouco pacientemente demais, pela Presidência, a revista traça um perfil do governador, destacando que ele "é certamente um forte candidato a ocupar a vaga" de Luiz Inácio Lula da Silva.
"O líder na futura disputa presidencial no Brasil tem feito um bom trabalho governando o maior Estado do país. Mas para manter sua liderança, ele precisa começar a fazer campanha", diz o artigo.
"Apesar de todas as boas histórias que tem para contar sobre seu período como governador, a forte liderança que ele manteve nas pesquisas por um ano recentemente diminuiu, à medida que o presidente Lula, ainda imensamente popular após sete anos no governo, tem feito campanha com vigor para sua candidata, Dilma Rousseff."
A revista ressalta que Serra e Dilma têm semelhanças ideológicas, embora o governador "pareça mais inclinado a impulsionar reformas fundamentais necessárias para melhorar os serviços públicos e acelerar a economia".
"Rousseff, embora seja uma administradora capaz, é ainda menos carismática que seu rival. Por isso, os números de Serra devem voltar a subir assim que ele inicie sua campanha."
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Nota do Editor - Os ingleses perderam o império mas jamais perderão a empáfia. Refletir o que vai pelo Brasil através da imprensa e opinar é válido, mas ter a petulância de dizer o que o governador Serra deve fazer ultrapassa os limites do bom senso. As últimas pesquisas foram feitas para colocar Dilma onde ela aparece agora, a realidade é diferente. Serra sabe o que faz, é experiente. Vai lançar a candidatura, ou não, no momento apropriado. Ainda é cedo, quem vai com volúpia ao mingau queima a língua. (Sidney Borges)
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