Manchetes do dia

Terça-feira, 19 / 05 / 2009

Folha de S. Paulo
"Perdigão e Sadia fecham megafusão"

Empresas assinam contrato e criam a Brasil Foods, maior exportadora de carnes processadas do mundo

A BRF (Brasil Foods), gigante da indústria alimentícia formada a partir da megafusão entre Sadia e Perdigão, nasceu ontem. A empresa surge com faturamento anual de R$ 22 bilhões, 119 mil funcionários, 42 fábricas e mais de R$ 9 bilhões em exportações por ano.
A BRF dá origem à décima maior empresa de alimentos das Américas, segunda maior indústria alimentícia do Brasil, maior exportadora mundial de carnes processadas e terceira maior exportadora do país.
A megafusão foi concretizada após meses de negociações entre a família controladora da Sadia e a Perdigão. Os acionistas da Perdigão devem ficar com 68% da BRF e os da Sadia, com 32%. A área de participações do BNDES, o BNDESpar, poderá apoiar a criação da BRF.
O negócio agora precisará ser aprovado pelo Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.

O Globo
"BB sobe juros um mês após Lula mandar cair"

Dados mostrando que ordem da presidente não surtiu efeito são do BC

Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter decidido trocar o presidente do Banco do Brasil para forçar uma baixa nos juros, o BB subiu as taxas desde a posse de Aldemir Bendine, em 23 de abril. Todas as modalidades de crédito ficaram mais caras. As taxas para aquisição de bens, por exemplo, subiram de 2,09% no dia 15 de abril (semana anterior à demissão de Antonio Lima Neto do BB) para 2,52% ao mês, no último dia 5. No mesmo período, o cheque especial passou de 7,92% a 7,98%. Subiram também o crédito pessoal e o de aquisição de veículos, segundo pesquisa do Banco Central. O BB discorda da metodologia da pesquisa e diz que se trata de taxa média ponderada.

O Estado de S. Paulo
"Agronegócio e serviços sustentam alta do emprego"

Postos com carteira assinada triplicam, mas sinais de crise persistem

Depois de perder quase 800 mil vagas na virada do ano, o mercado de trabalho dá sinais de lenta reação. Em abril, registraram-se 106,2 mil contratações a mais do que demissões. Foi o terceiro mês seguido de saldo líquido positivo de empregos formais, puxado pelo agronegócio e pelos serviços. O resultado foi três vezes mais alto que o de março, mas foi o pior abril desde 1999, sintoma de que a crise persiste. De janeiro a abril, foram criadas 48,5 mil ocupações, contra 848,9 mil no mesmo período de 2008. Além disso, a abertura de empregos respeitou fatores sazonais. Em São Paulo, Estado que mais contratou, 21,7 mil das 72 mil vagas criadas surgiram no interior e estão diretamente ligadas ao cultivo da cana-de-açúcar e do café.

Jornal do Brasil
"Oferta de empregos já supera demissões"

Setor sucroalcooleiro ajuda a formar o primeiro saldo positivo este ano

Numa mostra clara da recuperação da economia, o número de contratações superou o de demissões no Brasil no acumulado do ano. Pelo terceiro mês consecutivo, o emprego formal teve saldo positivo, em abril, influenciado pelas vagas criadas principalmente em São Paulo, no setor sucroalcooleiro. O saldo foi de 106.205 vagas (1,35 milhão de contratações e 1,24 milhão de demissões). Os setores da economia que mais contrataram no mês passado foram o de serviços, 59.279 postos criados, e o de agricultura, 22.684. A indústria não apresentou alta, mas diminuiu a trajetória de queda de cinco meses seguidos.

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