Baterias


Lightning GT, o aguardado elétrico de luxo: novas "baterias de ar" desenvolvidas na Escócia podem tornar carros ecologicamente corretos mais baratos

Lítio é para os fracos

Guilherme Pavarin (original aqui)
Não leve o título pelo pior lado, o fisiológico. Falamos aqui sobre carros, deste modo, pouco importa a propriedade antidepressiva do lítio. O que é valido, neste espaço, são as baterias de lítio tradicionais, que, se depender dos engenheiros da Universidade Saint Andrews, na Escócia, estão com os dias contados. Fique de bom humor, pelo nosso ambiente.
Uma nova tecnologia vai utilizar o ar que respiramos para substituir um dos componentes químicos utilizados nas baterias de lítios atuais – o óxido de lítio-cobalto. A estrutura de carbono poroso que toma seu lugar é capaz de elevar em até dez vezes a capacidade de armazenamento de energia. E deverá ser mais barata que as atuais, dizem os criadores.
O oxigênio, até segunda ordem, se mantém gratuito. Uma superfície exposta da bateria capta sem impostos o ar atmosférico, que reage no interior dos poros do eletrodo de carbono com os famigerados íons de lítio e, voila, a energia é liberada.
Eis STAIR, a abreviação de Saint Andrews Air. Guarde este nome para procurar daqui dois anos, para quando está prevista a chegada da “bateria a ar” ao comércio.


Esqueleto da bateria STAIR: dez vezes mais armazenamento e muito menos espaço ocupado

O projeto é resultado de quatro anos de pesquisa e um investimento de 1,57 milhões de libras esterlinas, com a pretensão de gerar uma nova geração de carros elétricos e amigáveis à natureza.
As futuras baterias serão mais leves e tomarão dimensões menores nos veículos, simplificando o processo de montagem de peças automotivas elétricas. Que bons ares.

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