Manchetes do dia
Terça-feira, 14 / 04 / 2009
Folha de São Paulo
"Imobiliárias driblam lei para doar"
Sindicato do setor em São Paulo usou associação para financiar candidatos; entidades negam ilegalidade
O sindicato do setor imobiliário de São Paulo, Secovi-SP, usou uma associação para doar dinheiro a políticos, já que a lei proíbe sindicatos ou entidades de classe de fazê-lo. A AIB (Associação Imobiliária Brasileira) foi a segunda maior financiadora individual nas eleições municipais de 2008, atrás da construtora OAS.
Foram repassados R$ 6,5 milhões a candidatos, principalmente: paulistas, do governo e da oposição.
Candidatos be
neficiados dizem que as doações foram negociadas pelo Secovi. Alguns afirmam desconhecer a existência da AIB.
O presidente da associação, Sergio Ferrador, e o do Secovi, João Batista Crestana, defenderam a atuação conjunta das entidades e afirmaram que tudo é feito de forma legal. Segundo Ferrador, a AIB não tem sócios, sede nem receita, mas funciona de forma séria desde o final dos anos 80.
O Globo
"Lula abre o cofre para socorrer municípios"
Medida beneficia prefeitos que elevaram gastos com pessoal na fase de bonança
Em meio à crise e diante da pressão dos prefeitos em ano pré-eleitoral, o Planalto abriu o cofre para um socorro extra aos municípios de R$ 1 bilhão em 2009. O governo editará uma medida provisória criando um piso para o FPM e estabelecendo, para este ano, repasse pelo menos igual ao total pago em 2008, de R$ 51,3 bilhões - valor recorde, 17% maior que o de 2007. A equipe econômica resistiu à medida, que beneficia todas as prefeituras, inclusive as que elevaram gastos com pessoal nos anos de crescimento forte da economia. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou: "O presidente nos deu um xeque-mate e orientou: vamos repassar a todos os municípios a título de compensação de perdas." Também por pressão política, o governo estendeu a todas as prefeituras do país o pacote habitacional, que antes beneficiaria com a construção de um milhão de moradias só cidades com mais de cem mil habitantes.
O Estado de São Paulo
"Obama levanta parte das restrições a Cuba"
Visita de cubano-americanos e investimento de teles são liberados
A Casa Branca aliviou ontem parte das restrições dos EUA a Cuba. Entre as medidas estão a permissão para a visita de cubano-americanos à ilha e o fim do limite para remessas de recursos a parentes. Ambas as decisões eram promessas de campanha do presidente Barack Obama e foram vistas como um gesto de boa vontade em relação à América Latina às vésperas da Cúpula das Américas, que começa na sexta. Obama permitiu também que empresas de telecomunicações americanas prestem serviços aos cubanos e que linhas aéreas estudem estabelecer vôos diretos para Cuba. Para o governo, a ideia é fazer com que o maior fluxo de informações entre EUA e Cuba faça pressão sobre o governo cubano. As medidas são uma ruptura com o estilo linha-dura do governo Bush em relação a Havana, mas analistas afirmam que o embargo dos EUA a Cuba, que já dura 47 anos, só cairá quando houver mudança de regime na ilha.
Jornal do Brasil
"Bancos freiam crédito e culpam consumidor"
Instituições creditam à inadimplência as barreiras para empréstimos
O brasileiro está enfrentando dificuldades adicionais para conseguir empréstimo. Além dos juros altos, os bancos têm imposto barreiras para liberar o crédito. E põem a culpa no próprio consumidor: creditam os entraves ao aumento da inadimplência. Para especialistas, a oferta só voltará ao normal em 2010. Ontem, enquanto o novo presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, anunciava que será mais agressivo no corte dos juros, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, admitia redução maior da Selic, mas descartando índice similar ao de outros países.
Folha de São Paulo
"Imobiliárias driblam lei para doar"
Sindicato do setor em São Paulo usou associação para financiar candidatos; entidades negam ilegalidade
O sindicato do setor imobiliário de São Paulo, Secovi-SP, usou uma associação para doar dinheiro a políticos, já que a lei proíbe sindicatos ou entidades de classe de fazê-lo. A AIB (Associação Imobiliária Brasileira) foi a segunda maior financiadora individual nas eleições municipais de 2008, atrás da construtora OAS.
Foram repassados R$ 6,5 milhões a candidatos, principalmente: paulistas, do governo e da oposição.
Candidatos be
neficiados dizem que as doações foram negociadas pelo Secovi. Alguns afirmam desconhecer a existência da AIB.
O presidente da associação, Sergio Ferrador, e o do Secovi, João Batista Crestana, defenderam a atuação conjunta das entidades e afirmaram que tudo é feito de forma legal. Segundo Ferrador, a AIB não tem sócios, sede nem receita, mas funciona de forma séria desde o final dos anos 80.
O Globo
"Lula abre o cofre para socorrer municípios"
Medida beneficia prefeitos que elevaram gastos com pessoal na fase de bonança
Em meio à crise e diante da pressão dos prefeitos em ano pré-eleitoral, o Planalto abriu o cofre para um socorro extra aos municípios de R$ 1 bilhão em 2009. O governo editará uma medida provisória criando um piso para o FPM e estabelecendo, para este ano, repasse pelo menos igual ao total pago em 2008, de R$ 51,3 bilhões - valor recorde, 17% maior que o de 2007. A equipe econômica resistiu à medida, que beneficia todas as prefeituras, inclusive as que elevaram gastos com pessoal nos anos de crescimento forte da economia. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou: "O presidente nos deu um xeque-mate e orientou: vamos repassar a todos os municípios a título de compensação de perdas." Também por pressão política, o governo estendeu a todas as prefeituras do país o pacote habitacional, que antes beneficiaria com a construção de um milhão de moradias só cidades com mais de cem mil habitantes.
O Estado de São Paulo
"Obama levanta parte das restrições a Cuba"
Visita de cubano-americanos e investimento de teles são liberados
A Casa Branca aliviou ontem parte das restrições dos EUA a Cuba. Entre as medidas estão a permissão para a visita de cubano-americanos à ilha e o fim do limite para remessas de recursos a parentes. Ambas as decisões eram promessas de campanha do presidente Barack Obama e foram vistas como um gesto de boa vontade em relação à América Latina às vésperas da Cúpula das Américas, que começa na sexta. Obama permitiu também que empresas de telecomunicações americanas prestem serviços aos cubanos e que linhas aéreas estudem estabelecer vôos diretos para Cuba. Para o governo, a ideia é fazer com que o maior fluxo de informações entre EUA e Cuba faça pressão sobre o governo cubano. As medidas são uma ruptura com o estilo linha-dura do governo Bush em relação a Havana, mas analistas afirmam que o embargo dos EUA a Cuba, que já dura 47 anos, só cairá quando houver mudança de regime na ilha.
Jornal do Brasil
"Bancos freiam crédito e culpam consumidor"
Instituições creditam à inadimplência as barreiras para empréstimos
O brasileiro está enfrentando dificuldades adicionais para conseguir empréstimo. Além dos juros altos, os bancos têm imposto barreiras para liberar o crédito. E põem a culpa no próprio consumidor: creditam os entraves ao aumento da inadimplência. Para especialistas, a oferta só voltará ao normal em 2010. Ontem, enquanto o novo presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, anunciava que será mais agressivo no corte dos juros, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, admitia redução maior da Selic, mas descartando índice similar ao de outros países.
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