Brasil

PF prende dez suspeitos por crimes financeiros; Camargo Corrêa é alvo de operação

colaboração para a Folha Online
A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira dez pessoas suspeitas de cometerem crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Entre os presos estão quatro diretores e duas secretárias da construtora Camargo Corrêa.


De acordo com a PF, a operação, batizada de Castelo de Areia, foi deflagrada para desarticular uma suposta quadrilha inserida na construtora. Além das prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em diversos locais do país.

Em um dos locais investigados no Rio, a polícia apreendeu mais de R$ 1 milhão. Ao todo, foram expedidos dez mandados de prisão e 16 mandados de busca e apreensão.

Por meio de nota, a Camargo Corrêa se disse perplexa com a operação e que confia nos funcionários detidos, embora ainda não tenha acesso às informações da PF.

"A Camargo Corrêa vem a público manifestar sua perplexidade diante dos fatos ocorridos hoje pela manhã, quando a sua sede em São Paulo foi invadida e isolada pela Polícia Federal, cumprindo mandado da Justiça. Até o momento a empresa não teve acesso ao teor do processo que autoriza essa ação", afirmou a empresa.

Políticos

Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, a investigação vai respingar em alguns dos principais partidos políticos do país.

Os principais crimes investigados pela Polícia Federal na operação são evasão de divisas, operação de instituição financeira sem a competente autorização, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude a licitações. Somadas, as sentenças por esses crimes podem chegar a 27 anos de prisão.
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