Emílio empunha o machado...


Pobres moirões, não conhecem a ira do Emílio

A triste sina do moirão

Emilio Campi
Na maioria dos conflitos de terras o culpado sempre foi o moirão. Aquele tronco enterrado em fileira, com arame farpado pregado, demarcando a divisa dos confrontantes. Quando fincado na real divisa não há contendas, esse moirão fica estável, firme, alguns chegam até a brotar virando frondosas árvores à beira da divisa. Agora, quando o moirão cisma de mudar de posição a coisa pega. É um tal de moirão andar pra lá, moirão andar pra cá, ser derrubado, ser refincado e em muitos casos são até pivôs de brigas, foiçadas, facãozadas e até tiros. Ninguém gosta de ter um moirão invadindo suas terras. O que deveria significar firmeza, legitimidade, propriedade, muitas vezes se torna motivo de brigas e contendas simplesmente porque o bendito do moirão não cumpre sua real finalidade: ficar no seu devido lugar. Algumas vezes são derrubados e apodrecem no local. Pena que existam pessoas semelhantes a moirões teimosos. Ficam mudando de lugar, não têm firmeza nem estabilidade. O consolo é que quando derrubado, acaba virando adubo.
Emilio Campi
editor@litoralvirtual.com.br

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