Chuva

Ubatubenses e ubatubanas

Sidney Borges
Quando em Ubatuba se dá a “ubachuva” o céu fica cinzento, o mar fica cinzento, a vida fica cinzenta e os políticos prometem tempos ensolarados e navios. Se eu fosse meteorologista diria que a precipitação pluviométrica que grassa abundante na Terra Tamoia foi feita de encomenda. Para atrapalhar políticos pobres. A eleição ao que tudo indica vai parar nas mãos do rico. Tão rico quanto o Plínio Raposo da Luluzinha. Ou o Tio Patinhas. Dizem por aí que o candidato rico tem uma banheira cheia de dobrões de ouro. Logo pela manhã, antes do dia começar ele reza para a nota de cem dólares e mergulha no ouro. Eu não acredito nisso, é lenda. Mas que em Ubatuba um dos candidatos é rico isso é. Olhe em volta e você saberá de quem estou falando. Espero que a cidade também fique rica, com emprego para todos, vagas nos hospitais e um time de futebol na segundona. Que maravilha seria termos o Corinthians disputando taça contra o “Destemidos do Perequê-Açu”. Na ocasião em que tal fato acontecer o Estádio Ciccillo Matarazzo não vai comportar a multidão ensandecida e ululante gritando: U-ba-tu-ba, U-ba-tu-ba, U-ba-tu-ba. Com ênfase no u.

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