Manchetes do dia

Quarta-feira, 17 / 09 / 2008

Folha de São Paulo
"Com US$ 85 bi, EUA salvam seguradora"
Como os grandes bancos americanos se recusaram a emprestar dinheiro para AIG, o governo dos EUA, depois de afirmar que não voltaria a ajudar o setor privado, decidiu emprestar US$ 85 bilhões para a maior seguradora mundial por meio do Fed (o banco central do país). Em troca, o governo terá como garantia 79,9% das ações da empresa. Segundo o “Financial Times”, o governo quer impedir que os atuais acionistas lucrem com o resgate. Pelo acordo, a direção da seguradora deverá ser demitida. O empréstimo será garantido por todos os ativos da seguradora (avaliados em US$ 1 trilhão em junho).Mesmo antes do anúncio, os mercados tiveram trégua relativa ao pessimismo. Em Nova York, O Dow Jones avançou 13%. No Brasil, a Bovespa subiu 1,68%. O dólar fechou em R$1,824. Bancos centrais ao redor do globo injetaram ao menos US$ 250 bilhões nos mercados. Os bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley anunciaram queda nos lucros, mas superaram as expectativas de analistas.


O Globo

"EUA estatizam 3ª maior seguradora do mundo"
Em mais um capítulo da crise americana, o Federal Reserve decidiu injetar US$ 85 bilhões para salvar o AIG, a maior seguradora dos EUA e a terceira naior do mundo, com US$ 1,06 trilhão de ativos. Em troca, ficará com 80% das ações da empresa. A estatização foi o caminho escolhido após tentativas de tranferir a AIG para o Goldmam Sachs ou o JP MOrgan. No Brasil, o Unibanco AIG é a quarta maior seguradora do país com 600 mil clientes de planos de previdência e três milhões de apólices de seguro de vida. Antes do anúncio do Fed, o Unibanco informava que poderia assumir a participação da AIG no Brasil. O banco britânico Barclays concluiu a operação de compra de algumas operações do Lehmam Brothers por US$ 2 bilhões, mas os detalhes devem ser conhecidos hoje. Ontem o dia foi de recuperação de mercado: a Bovespa subiu 1,68% e o Dow Jones, em Nova York, 1,30%.


O Estado de São Paulo
"BCs socorrem bancos com US$ 210 bi"
Os bancos centrais dos países mais ricos do mundo tiveram de injetar ontem US$ 210 bilhões para acalmar o mercado, um dia após o anúncio da concordata do banco americano Lehman Brothers. O objetivo do socorro é dar aos bancos condições de honrar compromissos e manter o crédito, evitando uma seqüência de quebras das instituições. Apesar do socorro, o dia foi de intensa oscilação e pessimismo, ajudado pela decisão do Fed de manter os juros em 2%. O Ibovespa, que chegou a cair 4,45%, fechou em alta de 1,68%. O Dow Jones, em Nova York, teve recuo de 1,60% e depois se recuperou, subindo 1,30%.A tendência negativa no mercado mudou diante da informação de que o governo americano estuda salvar a seguradora AIG, a maior do país. Para os próximos dias, a previsão é de mais volatilidade. Analistas dizem que o clima em Nova York é de pânico.


Jornal do Brasil
"US$ 375 bi contra a crise"
Um dia depois de o pânico espalhar-se no mundo do mercado financeiro, os maiores bancos centrais injetaram US$ 375 bilhões para conter os efeitos da crise que afetou grandes companhias do Wall Street. O Banco Central Europeu despejou mais de US$ 120 bilhões. O Federal Reserve, dos EUA, US$ 155 bilhões – só para a seguradora AIG foram R$ 85 bilhões. No Brasil, o presidente Lula desdenhou da turbulência: “Que crise? Vai perguntar para o Bush”, disse a jornalistas. No histórico recente, porém, o Brasil jamais ficou impune.

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