Manchetes do dia

Quinta-feira, 18 / 09 / 2008

Folha de São Paulo
"Crise financeira derruba Bolsas e paralisa crédito"
A crise de confiança nos mercados abalou as Bolsa e provocou corrida para investimentos livres de riscos – uma fuga ruma à segurança não vista no mercado de crédito desde a segunda Guerra (1939-45) de acordo com o “Financial Times”. A busca do baixo risco gerou alta de 9,03% do ouro em Nova York, onde o índice Dow Jones caiu 4,06%. Os juros dos empréstimos entre bancos dispararam. A Bovespa teve queda de 6,74%, com 45.908 pontos. O dólar fechou a R$ 1,868, com valorização de 2,41%. Em meio à desconfiança sobre a saúde financeira dos bancos de investimentos como Morgan Stanley e Goldman Sachs, fundos de pensão e investidores se refugiaram em papéis da dívida americana de curto prazo. A procura foi tão alta que houve negociações com os menores juros desde 1941. Em ação inédita, o tesouro dos EUA venderá títulos para aumentar os recursos do Fed. Na primeira operação devem ser negociados US$ 40 bilhões. O Morgan Stanley informou que não descarta uma fusão.


O Globo
"Brasil e Rússia perdem mais"
Um dia depois de o presidente Lula dizer que a crise econômica dos EUA não afeta o Brasil ("Que Crise? Vai perguntar para o Bush"), a Bovespa despencou 6,74%. O tombo só não foi pior que o da bolsa russa, que chegou a ter negócios interrompidos após queda de 10%. Só esta semana, a bolsa de brasileira perdeu 12,38%. O dólar fechou no Brasil a R$ 1,868, com alta de 2,41%. Apesar da estatização da maior seguradora dos EUA, a AIG, os investidores em todo mundo não estão convencidos de que a crise financeira está longe do fim. Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 4,06% e o Nasdaq recuou 4,94%. Houve quedas em quase todos os mercados de Europa e Ásia. O ouro e o petróleo registraram as maiores altas, em dólares, da História. O banco americano Washington Mutual, que teve queda de 10% em suas ações, era oferecido ontem para a venda. Outra instituição, o Morgan Stanley, estudava uma fusão com Wachovia.


O Estado de São Paulo
"Fuga de investidores provoca queda de 6,74% na Bovespa"
O temor de quebra de instituições financeiras americanas em cascata causou mais um dia de pânico nos mercados. Em Nova York, a queda foi de 4,06%, e o Tesouro dos EUA injetou US$ 40 bilhões no Fed para que o banco central possa resgatar outras instituições. Já o Ibovespa caiu 6,74%, e o dólar subiu 2,64%, para R$ 1,868, o maior valor em um ano. Investidores estrangeiros estão saindo em peso do Brasil – em setembro, o déficit na Bovespa chega a quase US$ 700 milhões, e desde janeiro a conta está negativa em US$ 17 bilhões. A fuga visa a cobrir perdas ou buscar refúgio em investimentos mais seguros, com o ouro, que ontem subiu 10,84%. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já está faltando crédito internacional para as empresas no Brasil, e haverá “medidas de estímulo ao investimento” se a situação persistir. Para o crédito ao consumidor, os efeitos da crise deverão ser limitados, segundo a Febraban.


Jornal do Brasil
"Desconfiança anula socorro aos mercados"
Os US$ 375 bilhões despejados pelos maiores bancos centrais do mundo revelaram-se insuficientes para aplacar a tensão dos mercados: o socorro do dia anterior foi anulado ontem pela desconfiança e pela especulação. As bolsas voltaram a despencar, sob o temor de que vai mal a saúde de outros gigantes financeiros. No Brasil, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, promete agir, via BNDES, contra a possível falta de crédito internacional. Mas o ex-presidente do banco, Carlos Lessa, alfineta: o país, diz ele, vai entrar pelo cano.

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