Manchetes do dia

Terça-feira, 16 / 09 / 2008

Folha de São Paulo
"Maior quebra da história causa pior dia nas Bolsas desde o 11/9"
A Bolsa de Nova York teve a pior queda desde 11 de setembro de 2001, após o pedido de concordata de Lehman Brothers, da venda do Merrill Lynch e da tentativa da seguradora AIG de conseguir empréstimo. Aos 158 anos, o Lehman tinha passivo de US$ 613 bilhões, valor equivalente à metade do PIB brasileiro. Em termos percentuais, a Bovespa liderou as perdas e caiu 7,59%, também o pior resultado desde 11/9. O dólar fechou a R$ l,808. O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que “o Brasil já estaria de quatro, de joelhos, em outra circunstância”. Mantega disse que o país “se mantém como alternativa favorável”. O Banco Central Europeu injetou mais de US$ 50 bilhões nos mercados. Na Ásia, o BC chinês anunciou corte nos juros e redução dos depósitos compulsórios. Hoje, as Bolsas asiáticas abriram em forte baixa. O Fed ampliou linha de crédito emergencial de US$ 175 bilhões para US$ 200 bilhões semanais e fará menos exigências. O banco central dos EUA decide hoje sobre a taxa de juros no país, atualmente em 2%.


O Globo
"O novo 11 de Setembro do mercado"
O mercado financeiro viveu ontem o abalo de um novo 11 de Setembro. Em menos de 24 horas, o quarto maior banco de investimentos americano, o Lehman Brothers, sem comprador à vista, pediu concordata para evitar sua quebra. Pouco depois, o Bank of America arrematou o Merrill Lynch por US$ 50 bilhões. A seguradora AIG, a maior do mundo, viu suas ações caírem mais de 60% e conseguiu autorização para captar até US$ 20 bilhões de suas subsidiárias para cobrir perdas. Nesse cenário sombrio, as bolsas americanas registraram as piores quedas, em pontos, desde 11 de setembro de 2001. O índice Dow Jones caiu 4,41% e o S&P 500 recuou 4,71%. No Brasil, a queda percentual da Bolsa de Valores de São Paulo foi a maior em sete anos: 7,6%, a pior entre os grandes mercados no mundo. O dólar subiu 1,59%, fechando a R$ 1,808. Apesar dos números ruins, o ministro Guido Mantega afirmou: "Em outra situação, estaríamos de quatro." Diante do risco de contágio da crise imobiliária americana, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra injetaram o equivalente a US$ 52 bilhões para resguardar bancos europeus. O Federal Reserve (banco central americano) anunciou medidas para dar liquidez às instituições.


O Estado de São Paulo
"Quebra de banco nos EUA faz mercado global desabar"
A quebra do banco de investimentos Lehman Brothers disseminou o temor sobre a saúde do sistema financeiro americano e provocou, pelo mundo, a maior queda das bolsas de valores desde do ataque às torres do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. A Bolsa de Nova York recuou 4,42%. A expectativa de desaceleração da economia mundial derrubou o preço das commodities e, pela primeira vez desde março, a cotação do barril do petróleo ficou abaixo dos US$ 100. As ações de empresas que trabalham dom matérias-primas, como a Petrobras e a Vale, perderam valor e a Bovespa caiu 7,59%. Dos cinco maiores bancos americanos de investimentos, três já sucumbiram à crise. A preocupação agora está voltada para a AIG, maior seguradora americana.


Jornal do Brasil
"O mundo em pânico"
Falência de banco de investimentos agrava crise nos EUA e espalha medo no mercado. Bolsa de valores brasileira despensa 7,59%, a maior queda dos últimos sete anos.

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