Vida, essa coisa divertida...

Você faria essa troca?
Amor, que loucura!
Sidney Borges
O povo fala em amor cego. Quando o povo fala sobre comportamento é o caso de se prestar atenção. O amor não é uma entidade viva, é um sentimento que se apossa das pessoas e as enche de ilusões e sonhos, mas é também, sem dúvida, a mola mestra da vida. Sem tesão não há solução. No entanto, voltando ao tema inicial da cegueira, ontem eu e minha mulher comentávamos sobre o que teria levado o príncipe Charles a trocar a bela Diana pela não tão bela Camilla. Lembrei-me do todo poderoso Assis Chateaubriand, dono do maior império jornalístico que o Brasil já conheceu e que saía com a faxineira do prédio fronteiriço aos Diários Associados. E que não era nenhuma menina, tinha perto de quarenta anos e estava além do peso considerado ideal. Ou seja, um pouco gorda. Um funcionário dos diários um dia perguntou ao chefe:
- Doutor Assis, o que o senhor que pode ter a mulher que quiser vê nessa mulher do povo?
A resposta dá uma pista sobre a verdadeira natureza do amor.
- Não é o que eu vejo meu amigo. É o que ela faz na cama.
É o caso de se perguntar; o que Camilla tem que Lady Di não tinha? Ou o que Camilla faz que Lady Di não fazia? Temo não encontrar resposta que me satisfaça. São os tais mistérios insondáveis da alma humana. A cama é, porém, uma boa pista. É o amor que fica...
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