Conjuntura

De polícia e futebol

Sidney Borges
O mundo está mesmo de pernas pro ar. Prenderam o chefe da polícia do Rio de Janeiro. Que se cuide o Donga, não haverá mais avisos pelo telefone. O preso é ex-chefe, o que abre um vasto leque de possibilidades, inclusive a de ventos modernizadores. E-mails. Sempre resta uma esperança Donga, não desanime, a mensagem virá, sempre vem, ainda que mude o veículo. Na carioca tem uma roleta para se jogar, mas no Maracanã o que se tem visto são as esperanças de um povo varonil indo pelo ralo. Depois do vexame do Flamengo agora é esperar que o Tricolor não repita a dose. Haverá algum tipo de maldição no estádio de Obdulio Varela, Schiafino e Gighia? Quem teria dado a ordem teje preso? Era assim que Garrincha arrestava o professor Carvalhaes, psicólogo da seleção de 1958 durante as sessões de aferição de QI. Felizmente ao terminar o encontro ele proferia: teje solto e assim o bom homem pôde terminar seus preciosos relatórios. Com base neles a seleção mostrou ao mundo o que é sambar com a bola no pé. Aleguá, guá, guá, hurra, hurra, Brasil! E vai aqui um recadinho para o Mino Carta. O Brasil é melhor do que a Itália. Muito melhor. Muitíssimo melhor.

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