Opinião

Energia e os desafios do novo titular do MMA

Claudio J. D. Sales
A saída da ministra Marina Silva da liderança do Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi lamentada por muitos. À frente de sua pasta, a ministra elaborou planos para a proteção das florestas e dos recursos hídricos, definiu prazos para as etapas de licenciamento ambiental, investiu em treinamento dos servidores e deu transparência aos processos de licenciamento, disponibilizando-os na internet e permitindo seu acompanhamento por qualquer cidadão. São avanços que precisam ser mantidos e aprimorados.

Diante dessa herança positiva, aumenta a responsabilidade do novo ministro do Meio Ambiente perante os desafios que temos para desenvolver a economia do nosso país sem abrir mão do rigor na proteção do meio ambiente e do respeito ao ser humano.
No que tange ao setor elétrico e às necessidades de sua expansão, precisamos fugir da falsa polarização "energia versus meio ambiente". A produção de energia não pode ser vista como um problema, e sim como solução, social e ambiental. Temos, como dizia a ministra Marina, de buscar o "como fazer", evitando o "fazer a qualquer custo".
Os recursos naturais disponíveis devem ser usados (ou não) pela sociedade com sabedoria. Uma usina de geração de energia elétrica, se construída corretamente, embora provoque impactos no meio ambiente, melhora a qualidade de vida da população do entorno, promove educação ambiental, preserva áreas em parques, aumenta a geração de renda da região e viabiliza estudos arqueológicos e históricos que simplesmente não existiriam sem o financiamento provisionado nesses projetos.
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