Manchetes do dia

Sábado, 17 / 05 / 2008

Folha de São Paulo
"Governo quer criar uma nova CPMF"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode decidir nesta segunda a criação de um novo imposto e o aumento de outro, o do cigarro, a fim de financiar a saúde. A nova Contribuição para a Saúde seria cobrada sobre movimentações financeiras, tal como a CPMF, extinta em dezembro, e teria alíquota de 0,08% - a do imposto do cheque era 0,38%. No caso da saúde, o governo encampou proposta de deputados aliados. O objetivo é oferecer nova fonte de financiamento para o setor em troca de mudança no projeto que regulamentou a emenda constitucional 29. Esse projeto, que foi para a Câmara após ser aprovado no Senado, elevaria os recursos para a saúde de R$ 48,5 bilhões para R$ 58,4 bilhões neste ano. Lula quer evitar que sejam vinculadas ao setor fatias cada vez maiores do Orçamento, mas não gostaria de se defrontar com a necessidade de vetar a lei se a Câmara a ratificar. Um tributo com alíquota de 0,08% deve render ao governo R$ 8,7 bilhões.


O Globo
"Ex-secretário assume culpa por vazar dossiê e é indiciado"
Em depoimento na PF, José Aparecido Nunes, ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil, admitiu ontem ser o responsável pelo vazamento do dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas isentou de responsabilidade a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e a secretária-executiva Erenice Guerra. Aparecido foi indiciado por quebra de sigilo funcional, crime com pena de até seis anos de prisão. O advogado do ex-secretário Luiz Maximiliano Telesca, não quis falar sobre os motivos que levaram Aparecido a repassar o dossiê ao assessor do senador tucano Álvaro Dias (PR). A CPI do Cartão Corporativo já recebeu cópia do depoimento e, para ver se Aparecido cai em contradição, poderá determinar uma acareação entre ele e André Fernandes, assessor de Dias.


O Estado de São Paulo
"PF indicia assessor de Dilma que vazou dossiê anti-FHC"
A Polícia Federal indiciou José Aparecido Nunes Pires, ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil, por violação de sigilo funcional. Responsabilizado pelo vazamento do dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Aparecido depôs ontem durante mais de três horas e chamou para si toda a culpa. Admitiu ter enviado para André Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), e-mail com dados sobre despesas de FHC. Aparecido não acusou nenhum superior hierárquico nem deu pistas sobre quem mandou preparar o dossiê. O depoimento contribuiu com a estratégia do Planalto para reduzir a pressão contra a ministra Dilma Rousseff, e a sua secretária-executiva, Erenice Guerra, apontada como autora da ordem para que fossem reunidas informações sobre despesas do governo tucano. Cópias dos depoimentos de Aparecido e Fernandes, também interrogado pela PF, foram entregues à CPI aberta no Senado pra investigar os gastos com cartões corporativos do governo. As cópias foram guardadas num cofre da CPI e serão lidas pelos senadores em sessão secreta marcada para terça-feira. Em seguida, Aparecido e Fernandes serão inquiridos pela CPI.


Jornal do Brasil
"O dia dos extremos"
O mercado acionário brasileiro movimentou ontem R$ 6,86 bilhões, levando a bolsa de valores ao recorde histórico de 72.766 pontos - o oitavo do ano. O Ibovespa, principal termômetro dos negócios com ações, acumula um ganho de 13,9% em 2008. O resultado positivo é atribuído à possibilidade de o Brasil conquistar novo grau de investimento, desta vez conferido pela agência Fitch Ratings. Reflexo do aquecimento na bolsa, o dólar foi para outro extremo, com a menor cotação em nove anos - R$ 1,64. A moeda americana já caiu 7,6% neste ano. O preço do barril de petróleo, em alta, marcou outro recorde: US$ 126.

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