Educação

Um retrato do ensino estadual

Do Estadão
A mais recente avaliação feita pela Secretaria Estadual de Educação voltou a registrar a má qualidade do ensino oferecido pela rede escolar pública. Trata-se do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), um indicador que foi inspirado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado há três anos pelo Ministério da Educação. Os dois índices são utilizados pelas autoridades educacionais para avaliar de maneira precisa a melhoria das escolas e fixar metas de produtividade e de qualidade para cada uma delas.
O índice estadual, que estabelece metas para as próximas duas décadas, classifica os alunos em quatro níveis de preparo: abaixo do básico, básico, adequado e avançado. Uma das principais metas do Idesp é aumentar, nos próximos dois anos, a participação dos alunos no nível adequado de 29% para 41% nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, de 18% para 28% nas quatro séries restantes e de 12% para 16% no ensino médio. Os números da última avaliação revelaram que não será fácil atingir esse objetivo, principalmente na capital.
Segundo a pesquisa, metade das escolas estaduais paulistas tem indicadores abaixo das médias fixadas pelo Idesp para os dois ciclos do ensino fundamental (1ª a 4ª séries e 5ª a 8ª séries). No ensino médio, a situação é ainda mais alarmante: quase 60% das escolas ficaram abaixo da média desejada. Isso significa que grande parte dos alunos da rede pública estadual está no nível abaixo do básico, não sendo capaz de compreender textos ou fazer cálculos elementares em matemática. Entre os principais problemas detectados pela pesquisa estão a falta de professores de história, geografia, física, química e matemática, o desinteresse dos alunos dos cursos noturnos de se submeterem às avaliações e os currículos que não despertam interesse entre os adolescentes.
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