Editorial
As pesquisas e seus diversos usos
Sidney Borges
Quando Fernando Henrique Cardoso foi eleito presidente da República pela primeira vez as pesquisas, no início da campanha, mostravam Lula em primeiro lugar com 36% das intenções de voto. Lula perdeu. Brito que tinha 17% preferiu ser governador do Rio Grande do Sul e Itamar Franco foi obrigado a lançar FHC, que tinha magros 3,4%. FHC ganhou. Os estrategistas de campanhas sabem que há dois fatores preponderantes na conquista da vitória. Campanha bem feita é o primeiro. Baixa rejeição o segundo. Obviamente é preciso que o candidato tenha carisma, saiba exprimir com clareza o que pretende fazer e seja simpático, cara feia não ajuda ninguém. Posto isto, não acredite se alguém disser que uma candidatura não decolou antes do primeiro mês de campanha efetiva, quando a verdade aflora e os candidatos se mostram e são mostrados por inteiro. Volto a afirmar, as campanhas só decolam depois do primeiro mês de rua. O último pleito em Ubatuba deixa isso bem claro. No início Eduardo Cesar aparecia em terceiro. Eu era um dos únicos na cidade que acreditava nele, Jija é testemunha, discutimos isso algumas vezes. Paulo Ramos e Pedro Tuzino apareciam com folga na frente, mas Eduardo mostrou competência e levou. Pela vontade de certos caciques políticos de Ubatuba e de alguns conhecidos atores que sempre estão onde o poder está, Eduardo não deveria ter concorrido. Até o início da campanha sua candidatura não tinha decolado. Esse raciocínio é falaciososo e será usado para barrar a única candidatura com chance de crescer em Ubatuba.
Sidney Borges
Quando Fernando Henrique Cardoso foi eleito presidente da República pela primeira vez as pesquisas, no início da campanha, mostravam Lula em primeiro lugar com 36% das intenções de voto. Lula perdeu. Brito que tinha 17% preferiu ser governador do Rio Grande do Sul e Itamar Franco foi obrigado a lançar FHC, que tinha magros 3,4%. FHC ganhou. Os estrategistas de campanhas sabem que há dois fatores preponderantes na conquista da vitória. Campanha bem feita é o primeiro. Baixa rejeição o segundo. Obviamente é preciso que o candidato tenha carisma, saiba exprimir com clareza o que pretende fazer e seja simpático, cara feia não ajuda ninguém. Posto isto, não acredite se alguém disser que uma candidatura não decolou antes do primeiro mês de campanha efetiva, quando a verdade aflora e os candidatos se mostram e são mostrados por inteiro. Volto a afirmar, as campanhas só decolam depois do primeiro mês de rua. O último pleito em Ubatuba deixa isso bem claro. No início Eduardo Cesar aparecia em terceiro. Eu era um dos únicos na cidade que acreditava nele, Jija é testemunha, discutimos isso algumas vezes. Paulo Ramos e Pedro Tuzino apareciam com folga na frente, mas Eduardo mostrou competência e levou. Pela vontade de certos caciques políticos de Ubatuba e de alguns conhecidos atores que sempre estão onde o poder está, Eduardo não deveria ter concorrido. Até o início da campanha sua candidatura não tinha decolado. Esse raciocínio é falaciososo e será usado para barrar a única candidatura com chance de crescer em Ubatuba.
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