Manchetes do dia

Quarta-feira, 23 / 01 / 2008

Folha de São Paulo
"EUA fazem corte emergencial de juros e diminuem perdas"
Um dia depois de uma das maiores derrocadas dos mercados nesta década, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) surpreendeu com uma reunião extraordinária na qual definiu um corte agressivo de 0,75 ponto percentual nos juros, uma decisão que só era esperada para o dia 30, a próxima reunião agendada. A última vez que o Fed fez reunião extra para intervir na taxa básica foi pouco após os atentados de 11 de setembro de 2001.
Desde ontem, os juros dos "Fed Funds" (taxa básica dos EUA) recuaram de 4,25% para 3,50% ao ano mesmo sob o risco de aceleração da inflação ao consumidor, que ficou em 4,1% em 2007, a maior em 17 anos.
Embora vista como insuficiente por alguns analistas, a ação do Fed foi bem recebida pelos mercados. As principais Bolsas fecharam em alta ou reduziram suas perdas ao longo do dia. Mas a turbulência deve prosseguir, dizem analistas.


O Globo
"Corte inédito de juros não livra os EUA de recessão"
O Federal Reserve, o banco central americano anunciou ontem, antes da abertura dos mercados no Ocidente e após reunião extraordinária redução de 0,75 ponto percentual na taxa de juros, que caiu para 3,5% ao ano. Desde o 11 de Setembro o Fed não fazia um encontro extra e, há 23 anos, não havia corte de juros dessa magnitude. O objetivo era injetar animo nos investidores após o desastre na véspera. Por causa do fuso horário, na madrugada, os mercados da Ásia continuaram despencando, o que motivou a ação do Fed. Mas o resultado ainda foi tímido. A preocupação com a recessão fez a Bolsa de Nova York fechar no vermelho (Dow Jones em m queda de 1,06% e Nasdaq, - 2,04%). Os índices de Paris e Londres subiram No Brasil, puxada por Petrobras, a Bolsa subiu 4,45%.


O Estado de São Paulo
"Maior corte de juros dos EUA em 25 anos alivia mercados"
O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados unidos, reduziu ontem a taxa básica de juros de 4,25% ao ano. Foi maior corte nos juros americanos desde 1982, o que serviu para reduzir a turbulência nos mercados financeiros. A decisão foi tomada em caráter extraordinário, fora do calendário das reuniões regulares do Fed - que não apelava para iniciativas desse tipo desde os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. O próximo encontro do organismo e sta agendado para a semana que vem. O gesto do Fed dissipou o pânico que na véspera dominara as bolsas de valores pelo mundo. A Bolsa de Londres teve alta de 2,90% e a de Paris subiu 2,07%. A de Nova York, que não tinha funcionado na segunda-feira por causa de feriado nos EUA, caiu 1,06%. Puxada pela valorização das ações da Petrobrás, a Bolsa de São Paulo avançou 4,45%. O ministro da Fazenda Guido Mantega considerou o corte dos juros americanos insuficientes para encerrar a fase de turbulência. "Enquanto não houver uma absorção das perdas não teremos a digestão dessa crise", disse.


Jornal do Brasil
"EUA dão choque na crise"
Os Estados Unidos surpreenderam os mercados mundiais ontem, reduzindo sua taxa básica de juros de 4,25% para 3,5%, o maior corte em 14 anos. A decisão, para afastar o temor de recessão na economia americana, deu resultado positivo interrompendo dias de quedas em bolsas de valores. O Fed, banco central dos EUA, quer acelerar o consumo no país, aquecendo a economia. Mesmo assim, a Bolsa de Nova York retomou de feriado com queda de 1,06%. O índice da Bovespa, no Brasil, cresceu 4,45%, depois de registrar perda de 6,6% na véspera.

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