Num passado quase remoto...

Sete de setembro

Marcha soldado,
cabeça de papel,
marcha direito,
senão vai pro quartel...


Lembranças quase apagadas de desfiles militares voltam à minha mente neste sete de setembro. Fecho os olhos e vejo aviões sobre o Anhangabaú, primeiro três C-47 em formação e depois o Gloster Meteor com seu silvo inconfundível.
Foi aquele bólido prateado que me fez optar.

Bombeiro, centro-avante da seleção, soldado, gloriosas profissões que pensei abraçar um dia já não me interessavam.
Piloto de Gloster. Eu seria piloto de Gloster.
Acabei não realizando o sonho, quando cresci já não havia Glosters em operação. Também descobri que me faltava disciplina para ser militar.
A fina música em tom altíssimo que emanava dos motores do Gloster ficou gravada em meu repertório de peças inesquecíveis.

Eu gostava de desfiles militares, hoje não tenho paciência, é sempre a mesma coisa. Também não gosto de guerras, acabam matando gente e isso é abominável.
Gosto da máxima italiana: “Facciamo l'amore non la Guerra”. Será que vão vaiar o Lula no desfile? (Sidney Borges)

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