Brasil colorido e jovial

CPMF

Como diz a ministra Marta, quando não há outra saída é melhor relaxar e se possível gozar, o que não é tão simples. Uso a figura de linguagem para falar da taxa compulsória embutida nos cheques, a CPMF, que nasceu com propósitos nobres que infelizmente acabaram desvirtuados. O dinheiro era para a Saúde, mas ao ver o tamanho do ervário os distintos administradores da pátria o usaram em outros fins e a Saúde continuou doente. Com a CPMF o governo dos companheiros poderia pegar uma grana preta que lhe escapa pelo vão dos dedos. Basta um bom programador e vontade política, não aquela do companheiro Mentor na CPI da Banestado, que não pegou ninguém e acabou com todo mundo assoviando para disfarçar o vexame. Pôr as mãos em sonegadores que usam cheques é simples. Basta estabelecer um valor padrão, por exemplo, vinte mil reais mensais. Primeiramente a Receita Federal destacaria as declarações dos contribuintes com lastro para movimentar tal quantia. Depois seria preciso comparar as declaraçôes com com as movimentações de CPMF, o que em termos de informática é fácil. Quando um contribuinte alcançasse o limite e sua declaração estivesse fora do parâmetro, soaria um alarme na delegacia de polícia. O cidadão teria de explicar de onde saiu o dinheiro. Com direito a pelourinho e açoite. Garanto que a arrecadação aumentaria muito. Mas tenham certeza de que isso jamais vai acontecer. No Brasil varonil um funcionário com renda de três mil reais pode morar em cobertura e dirigir Mercedes. O povo acha natural. (Sidney Borges)

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