Pontos a ponderar

Atitude déspota, autoritária e não profissional

O Conselho Gestor é um local que pessoas, usuárias do hospital , procuram para apresentar reclamações e dar sugestões, exercendo assim o preceito constitucional de participação da comunidade na gestão da saúde. Por serem usuários de um hospital, tratam-se de pessoas que estão ou julgam estar com problemas de saúde. Ninguém procura um hospital por lazer, para se distrair ou por recreação. Por esta razão merecem um tratamento próprio, adequado ao seu estado. Apresentam queixas serias e graves, as quais devem ser investigadas para se dar a solução e a resposta devida ao reclamante. O Conselho faz também a auditoria da gestão do hospital, assunto também que requer o devido sigilo, fazendo também a função de consultoria com recomendações e sugestões para o desenvolvimento do hospital. Por estas razões, a função de secretária do Conselho Gestor exige uma pessoa extremamente madura, discreta, de confiança do Conselho. Também é necessário que essa pessoa que tenha facilidade de relacionamento com as pessoas e demais funcionários, que conheça o funcionamento do hospital. Estas razões foram entendidas e respeitadas, pela Administradora Hospitalar anterior, Sra. Quézia Postigo Kamimura, que procurou o coordenador do Conselho para ouvir as demandas da função e o perfil esperado da incumbente, e, com este critério, selecionou uma funcionária, que se revelou ser a adequada. Esta foi uma postura profissional da administradora anterior, que é o oposto da atual, Mara Cibeli Franhani, que em seu estilo autoritário, centralizador de gestão, de uma forma absolutamente não profissional, escolheu ela própria pessoa que julga adequada para a função, pretendendo impô-la ao Conselho.
O Conselho gestor é um órgão independente, criado pela Constituição Federal (art. 168), pela lei Orgânica da Saúde, que criou o SUS, a Lei nº 8080/90 e a lei nº 8142/990, para representar e defender os interesses da população, exercendo o controle social, que é a participação da comunidade na gestão da saúde, e Elias Penteado Leopoldo Guerra, é o único conselheiro que participa desde a criação do Conselho e que está diariamente presente no hospital, em tempo integral, participou da criação, instalação e construção do Conselho e, por ter emitido essa opinião, a Sra. Mara, julgando-se contrariada em sua vontade, sem ter conversado ou consultado Elias Guerra, em represália e por não aceitar críticas, em uma atitude, não só infantil, mas irresponsável e inconseqüente, determinou que fosse trocada a fechadura da sala do conselho Gestor, SEM QUALQUER AVISO E DANDO ORDEM PARA QUE A CHAVE DA SALA NÃO FOSSE ENTREGUE PARA ELIAS GUERRA, para impedir o seu acesso à sala. Alegou à polícia, embora se saiba que mentir é pecado, que isto foi feito porque haveria a mudança de sala do Conselho, o que não justifica não ter entregado cópias da chave, pois recentemente o Conselho trocou de sala, com informação ao coordenador Elias Guerra e com seu acompanhamento, dada a confidencialidade dos documentos sob sua guarda, NÃO TENDO SIDO NECESSÁRIA A TROCA DA FECHADURA, alem disto Elias Guerra, que havia trabalhado na sala pela manhã, ao voltar do almoço, encontrou a fechadura trocada, não podendo, portanto entrar na sala, na qual havia deixado documentos e objetos pessoais. Esse ato revela a moral, ética, valores e o comportamento da “administradora” Mara, que, além de ser incompetente e despreparada para a importante função que exerce por designação do prefeito, põe em risco o futuro do hospital, por decisões absurdas como esta e como a de dispensar a Sra. Eva dos Santos, responsável pela Captação de Recursos da Santa Casa, em um momento gravíssimo das finanças do hospital, quando a Sra. Eva já tinha entrevista marcada com diretor de um dos maiores bancos do país para estabelecer um convênio igual ao que foi feito com o Hospital Sírio Libanês. O pior de tudo, ainda, é que o prefeito ignorava essa medida, pois, uma semana após ter acontecido essa dispensa, fez, na rádio, elogios a Sra. Eva por seu excelente trabalho. Esta é a “administração” que temos no único hospital da cidade, pessoa incompetente, inconseqüente, despreparada, com interesses que não são do bem da população ou da saúde do município. É necessário que a população tome sua incitava, para não ser cúmplice deste estado de coisas e, portanto, não ter o direito de reclamar pelas desastrosas conseqüências que estão acontecendo. No que se refere à medida arbitrária, insensata, descabida e inaceitável da “administradora”, Mara, a reação cabível foi a de chamar a polícia, para a devida lavratura da ocorrência e conseqüente abertura de inquérito policial, para posterior processo na Justiça.
É absurdo que a Santa Casa, como o único hospital da região, ser administrada com a intervenção da polícia e da Justiça. Portanto, espera-se que o prefeito demonstre ter algum senso de respeito à população e aos eleitores que lhe deram o mandato, provisório e precário, de representar seus interesses e necessidades e assim , cumpra a sua responsabilidade de trocar imediatamente, essa “administradora”, antes que males mais graves sejam causados ao hospital, e por conseqüência, à população. Compareceram a Santa Casa, em solidariedade a Elias Guerra representante da Presidência e membros da Comissão Executiva do COMUS, a conselheira Maria Luiza Leme, além da imprensa de televisão, que divulgará o incidente não só na região, mas em cadeia nacional.
Este lamentável incidente, o que é, sem duvida, uma publicidade do tipo de “administração” que existe na Santa Casa, certamente não contribuirá para a imagem da nossa cidade. Sem dúvida foi uma confirmação da incompetente e não profissional administração da Santa Casa, objeto de várias críticas de Elias Penteado Leopoldo Guerra. Em face dessa inquestionável divulgação da realidade da péssima administração da Santa Casa, espera-se que o prefeito faça a imediata substituição da Sra. Mara Cibeli Franhani por um administrador hospitalar profissional, experiente e de competência comprovada, porque, caso contrário, significaria que ele endossa e apóia esse estilo de gestão e, então, a população poderá saber o que poderá acontecer na administração do município.


Elias Penteado Leopoldo Guerra


Nota do editor - O Ubatuba Víbora, ao publicar este texto, abre espaço para que a administradora da Santa Casa, Sra. Mara Cibeli Franhani, dê o seu depoimento sobre os acontecimentos acima relatados. (Sidney Borges)

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