Manchetes do dia

Quinta-feira, 23 / 08 / 2007

Folha de São Paulo
"Mensalão usou dinheiro público, diz procurador"
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, disse que o mensalão era abastecido por dinheiro público e privado, na sessão em que o STF iniciou o julgamento que decidirá a abertura ou não de ação penal contra 40 denunciados. O STF fará ao menos três sessões para decidir sobre a abertura de processo. (...)


O Globo
"Ministros do STF combinam e antecipam voto por e-mail"
Ministros do Supremo Tribunal Federal aproveitaram a primeira sessão do julgamento do mensalão para discutir e combinar, por mensagens eletrônicas, detalhes dos votos nos quais decidirão se aceitam a denúncia da Procuradoria Geral da República contra os 40 acusados de integrar o esquema de corrupção. Na sessão, que é pública, o repórter-fotográfico Roberto Stuckert Filho registrou as telas dos computadores dos ministros, com mensagens abertas. Numa conversa com a ministra Cármen Lúcia, o ministro Ricardo Lewandowski se disse impressionado com a sustentação da denúncia feita em plenário pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. Lewandowski disse que não estava mais seguro de rejeitar a acusação de peculato (apropriação indébita) para os que não são funcionários públicos. Cármen e Lewandowski dão indícios de que aceitariam só em parte a denúncia. Cármen diz que o ministro Eros Grau já adiantara seu voto: "Me foi dito pelo Cupido que vai votar pelo não-recebimento da denúncia". Lewandowski e Cármen discutiram a nomeação do próximo ministro do STF, especulando até sobre uma possível relação entre a escolha do sucessor de Sepúlveda Pertence e o resultado do julgamento do mensalão. "Isso só corrobora que houve uma troca", diz Lewandowski. O procurador-geral acusou os 40 denunciados de agir como integrantes do "submundo do crime" e defendeu a abertura de processo contra todos.


O Estado de São Paulo
"Supremo tende a abrir ação contra os 40 mensaleiros"
As 40 pessoas acusadas de comprar apoio para o governo entre parlamentares deverão ser julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), segundo avaliação de ministros da corte e de advogados presentes à sessão de ontem. A tendência foi detectada quando o ministro Joaquim Barbosa apresentou sua síntese sobre o caso, incluindo trechos da denúncia do procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza. Nela, o ex-ministro José Dirceu é citado como chefe de uma quadrilha que teria loteado cargos no governo e distribuído dinheiro público para aliados. Barbosa apresentará provavelmente amanhã seu voto, no qual deve recomendar a abertura de processo contra os mensaleiros, e os outros nove ministros do STF devem acompanhar seu relatório. Na avaliação de um deles, o Supremo não vai negar o pedido de um procurador "responsável", que trabalhou em conjunto com a Polícia Federal e a CPI dos Correios - que investigaram o mensalão. Após a síntese do relator, foi a vez de o procurador sustentar a denúncia contra os acusados. Seguiu-se o pronunciamento dos advogados dos denunciados.


Jornal do Brasil
"Dirceu e Genoino, a "cúpula da quadrilha"
Na apresentação da denúncia contra os acusados no escândalo do mensalão, no STF, o procurador-geral Antonio Fernando de Souza classificou a ação do grupo como "típica do submundo do crime". E elegeu o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT, José Genoino, como os "chefes da quadrilha". Para os advogados de defesa, a acusação é uma ficção.

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