Ubatuba em foco

Gostaríamos de saber
"Novas reflexões sobre a situação atual da Santa Casa de Ubatuba"

Corsino Aliste Mezquita
A sociedade consciente de Ubatuba está preocupada. Assusta o que se comenta, nas ruas e em outros ambientes, pelos usuários da Santa Casa. Esses comentários revelam situação de penúria, carência de médicos especialistas, medicamentos em falta, funcionários (as) demitidos (as) sem pagamento dos direitos trabalhistas, médicos enxotados, pagamentos de salários atrasados e um triunvirato intervencionista despreparado e ausente. Gostaríamos saber se todo isso é verdade e quais as providências que a Administração Municipal, interventora da Santa Casa, vai tomar para sana-las.
A intranqüilidade cresce, geometricamente, lendo os artigos do coordenador do Conselho Gestor, Sr. Elias Penteado Leopoldo Guerra que, segundo informações, escreve com a concordância e a aprovação de todos os integrantes do Conselho Gestor.
Seus escritos revelam quadro administrativo, gerencial e financeiro de caos. Não é possível identificar projeto gerencial da entidade e ou administrador investido de autoridade, qualificação e competência disposto a resolver a problemática da instituição Santa Casa. A angustia que, supostamente, atormenta, ao Sr. Elias Guerra e ao Conselho Gestor, é a de toda a sociedade consciente de Ubatuba.
No último artigo (Litoral Virtual 11-07-07 e A Semana 11-07-07 página 09) “Santa casa da cidade pode fechar as portas em dois meses”, além do título significativo e escatológico afirma:
“A previsão é de que os recursos financeiros da entidade se esgotem em dois meses, o que resultaria no fechamento total da Santa Casa”.
“Os salários de alguns médicos estão atrasados há dois meses e uma série de cortes está acontecendo pela falta de verba para pagamento”.
“Nós temos uma dívida acumulada que passa de 20 milhões de reais, o que impossibilita qualquer obtenção de crédito que pudesse salvar o hospital”.
“Tem informações de que o orçamento da prefeitura está estourado e os recursos municipais destinados à Santa Casa devem se esgotar em breve”.
“A assessoria de Clodovil Hernandes ressalta que a gestão atual da entidade ainda não é adequada e é contrária também ao desligamento de médicos e enfermeiras, que ocorreu semana passada”.
“Há algum tempo foi realizada uma série de demissões e afastamentos, a Santa Casa voltou a entrar em crise e temor, que o único hospital da cidade feche as portas”.
“Em função do final de semana e feriado de 9 de julho nenhuma autoridade da área foi encontrada para responder pela prefeitura”. Sem comentários!.
A última afirmativa evidencia o abandono por parte da Prefeitura e de seu triunvirato intervencionista. Confirmando a história, governos triúnviros, não dão certo.
Como não podia deixar de acontecer, o Sr. Eduardo de Souza César, respondeu no seu estilo (dele, Eduardo S. C.) agressivo, desqualificador, mentiroso, diversionista, culpando o passado, misturando, supostas façanhas, que nada tem a ver com a Santa Casa, sem apresentar soluções, sem argumentos para negar a realidade e arrolando idiotices conspiratórias de inimigos políticos, da oposição, etc...etc... Nada que possa esclarecer as dúvidas e apresentar contraprovas ao afirmado pela voz das ruas, usuários da Santa casa, Conselho Gestor e aos provados desvios de conduta, na Santa Casa, após a intervenção da Prefeitura. Desvios que foram exaustivamente provados e comentados e para os quais não houve solução ou punição.
A Santa Casa está em crise. Toda a sociedade sabe e sofre as conseqüências. Só o Sr. Eduardo de Souza César e sete vereadores não sabem disso. A omissão e o conluio podem ser fatais para o presente e para o futuro do município de Ubatuba. São necessárias soluções rápidas, honestas, transparentes e eficientes. Essas soluções exigem pessoas qualificadas, de bom senso, respeitadoras dos direitos e da legislação que rege as Santas Casas. Triunviratos não funcionam.
Concluímos com uma frase de LYA LUFT : "Todas as vezes em que desviamos o olhar lúcido ou recolhemos o dedo denunciador, pagaremos um alto preço, durante um tempo incalculavelmente longo". (“Errata do pé de página”. VEJA, Edição 2017, pg 20).
A gravidade aumenta quando o dever de ofício do cargo exige, como é o caso dos Srs. Vereadores, o olhar lúcido e a obrigação de denunciar e esclarecer ao povo, que tem o direito de saber.

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