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TAM, 'a pior empresa aérea do mundo'

A respeitada revista on-line americana Slate publicou nesta quinta na seção de Finanças e Negócios artigo da escritora Elizabeth Spiers relatando em primeira pessoa os dissabores que a levaram a titular com tal ênfase a companhia brasileira: "A TAM é a pior empresa aérea do mundo - venho dizendo desde abril", escreve Spiers, lembrando das férias em abril no Brasil, quando voltou "feliz, mas traumatizada com o sistema aéreo". Fala do acidente na terça-feira, ressalvando que a tragédia "não é só culpa pela TAM ser horrível, é culpa também do Brasil". Ela conta que viajou pela TAM de Nova York a São Paulo (em abril) com o namorado e depois a Manaus, voltou a São Paulo, foi ao Rio, voltou à capital paulista e então retornou a Nova York. "Nove dias que já seriam brutais sem complicação - mas cada vôo atrasava várias horas ou era cancelado. Fries fala ainda na Slate da "burocracia intrínseca" da TAM, mas também da "burocracia intrínseca" dos aeroportos estatais, com terminas despreparados para atender a demanda de passageiros. No longo relato, a jornalista relaciona as trapalhadas da TAM ao estilo Monty Python (um grupo cômico inglês), como um portão para Buenos Aires com a placa Nova York e o de Nova York com a placa Buenos Aires. Spiers cita também o baixo salário dos controladores, o equipamento ruim, a falta de competição, a pista curta do aeroporto de Congonhas, o controle aéreo militarizado e um sistema aéreo esgotado, que as autoridades insistem em negar, para concluir que "não voltarei ao Brasil tão cedo". (Cláudio Humberto)

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