Manchetes do dia

Sábado, 21 / 07 / 2007

Folha de São Paulo
"Governo limita uso de Congonhas"
Três dias após o acidente com o Airbus da TAM em Congonhas (SP), o maior da história da aviação no país, o governo anunciou medidas para desafogar o aeroporto e tentar torná-lo mais seguro. As decisões do Conselho Nacional de Aviação Civil incluem a proibição de escalas, vôos fretados e charters em Congonhas. Entre 30% e 40% dos atuais pousos e decolagens serão retirados.

O Globo
"Após dez meses, sai pacote para a segurança aérea"
Dez meses após a tragédia do Boeing da Gol, um órgão que se reunira apenas três vezes na administração Lula, o Conselho Nacional de Aviação Civil foi convocado às pressas para anunciar medidas há muito tempo em estudo pelo próprio governo para reorganizar o setor aéreo. Com o objetivo de dar mais segurança às operações, foi anunciada a redução drástica dos vôos em Congonhas e sua transferência para outros aeroportos, como o Galeão (que pode dobrar suas operações) Novas rotas internacionais não terão mais São Paulo como destino e um novo aeroporto será construído no estado. Além disso, foi decidido abrir o setor aeroportuário à iniciativa privada, como em outros países. O presidente Lula, em cadeia de rádio e TV, solidarizou-se com os parentes das vítimas do acidente da TAM. Mas a maior parte do pronunciamento foi destinada a anunciar as novas medidas e a pedir calma. Lula pediu que não se condene ninguém com "opiniões apressadas", ou "atitudes precipitadas".


O Estado de São Paulo
"S. Paulo terá 3º aeroporto e Congonhas, menos vôos"
Dez meses depois do início da crise aérea e após um acidente em que quase 200 pessoas morreram, o Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) anunciou ontem medidas para reduzir o movimento no Aeroporto de Congonhas. Em 60 dias ele deverá deixar de ser o principal ponto de distribuição de vôos, conexões e escalas do País, com redução de 30% no número de passageiros. Só deverão operar em Congonhas vôos semelhantes à ponte aérea: se o avião pousar procedente de Brasília, terá que retornar a Brasília. Vôos fretados e charters estão proibidos de operar ali e para jatos executivos haverá limitação. A idéia é que o aeroporto volte a operar com 12 milhões de passageiros por ano - atualmente, recebe 18,8 milhões. O movimento será limitado a 33 pousos e decolagens por hora - eram 48, até a interdição da pista principal para a reforma. A Anac também restringirá o peso dos aviões que poderão operar em Congonhas. Um novo aeroporto será construído - Jundiaí é o local mais provável.


Jornal do Brasil
"Mais 60 dias sem segurança"
Em um pronunciamento em tom emocional, dirigido às famílias das vítimas do acidente com o Airbus da TAM em Congonhas, o presidente Lula voltou a prometer medidas para acabar com o apagão aéreo, como a limitação dos vôos no aeroporto de São Paulo e a construção de um novo terminal. Nenhuma, no entanto, entrará em vigor antes de 60 dias. Enquanto no Sul vários mortos eram enterrados em um clima de protesto, em Brasília a Aeronáutica condecorava a direção da Anac com a Medalha Santos Dumont, "por serviços prestados à aviação". A aeronave acidentada estava proibida de pousar no Santos Dumont e em Vitória.

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