Manchetes do dia

Terça-feira, 23 / 01 / 2007

Folha de São Paulo:
"Plano de Lula é criticado por empresários e governadores"
O governo federal lançou com pompa um ambicioso plano de crescimento que marca, de fato, o início do segundo mandato de Lula. Mas o cumprimento das metas depende do entusiasmo da iniciativa privada, da chancela irrestrita do Congresso e de um ambiente externo favorável. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) lista 300 obras prioritárias e acena com R$ 503,9 bilhões de investimentos públicos e privados em quatro anos. Não há detalhes sobre de onde sairá todo o dinheiro -R$ 67,8 bilhões virão do Orçamento da União, a fatia que o Executivo de fato controla. O plano estima um crescimento anual de 4,5% neste ano e 5% nos três seguintes, quase o dobro da média do primeiro mandato e visto com desconfianças pelo mercado e até no governo.


O Globo:
"Lula: 'Aqui não se cresce sacrificando a democracia'"
Na presença de 25 governadores, dezenas de empresários e de todo o Ministério, o presidente Lula recorreu ontem a um forte discurso político para anunciar seu primeiro pacote de medidas econômicas desde que chegou ao Palácio do Planalto, há quatro anos. "Aqui não se cresce sacrificando a democracia. Aqui não se fortalece a economia enfraquecendo o social". Marco do segundo mandato do petista, o (PAC) simboliza o fortalecimento da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no núcleo do governo. O PAC prevê R$ 503,9 bilhões em investimentos pelos próximos quatro anos, mas apenas R$ 81 bilhões representam dinheiro novo. A maior concentração é na área de energia. Os empresários esperavam uma desoneração maior de impostos. O pacote deixou de fora as reformas da Previdência e da área trabalhista.


O Estado de São Paulo:
"Dinheiro público sustenta plano"
O governo apresentou ontem o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), um conjunto de medidas provisórias, decretos e projetos de lei que prevêem R$ 503,9 bilhões de investimentos até 2010, em estradas, portos, aeroportos, energia, habitação e saneamento. Também está prevista renúncia tributária de R$ 6,6 bilhões em 2007 e R$ 11,5 bilhões em 2008. Com os investimentos em infra-estrutura e a renúncia fiscal, espera-se incentivar investimentos privados, já que o PAC, até aqui, é baseado em gastos públicos e de estatais - só da Petrobrás e da Eletrobrás, conta-se com R$ 274,8 bilhões. Boa parte dos recursos anunciados também já havia sido divulgada por estatais: o PAC inclui 183 projetos já listados no planejamento 2005/2011 da Petrobrás e, em energia elétrica, os investimentos repetem o Plano Decenal 2006-2015 da Empresa de Planejamento Energético. As contas fiscais apresentadas só fecham se a economia crescer 4,5% este ano e 5% a partir de 2008. Se isso não for alcançado, todas as projeções de trajetória da dívida pública, despesas com Previdência e gastos com funcionalismo público terão de ser revistas.


Correio Braziliense:
"Lula ensaia novo rumo econômico"
O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) lançado pelo presidente Lula tem pretensões tão grandes quanto os desafios. Para investir R$ 503 bilhões em infra-estrutura até 2010, o governo planeja impor uma renúncia fiscal de R$ 6,6 bilhões, limitar o aumento na folha salarial dos servidores e reduzir o superávit primário de 4,25% para 3,75%, entre outras ações. O sucesso do pacote depende, entretanto, do Congresso: medidas importantes como o uso do FGTS para infra-estrutura precisam ser votadas até julho. Do contrário, a economia não terá como crescer 5% ao ano, como almeja o Planalto.

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