Manchetes do dia

Domingo, 07 / 01 / 2007

Folha de São Paulo:
"Desinteresse afasta mais estudante que pressão de trabalhar"
A falta de atratividade da escola foi o fator que mais levou estudantes de 15 a 17 anos a não ir às aulas em 2005, diz pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
A falta de vontade de estudar leva à evasão em 40,4% dos casos, à frente da necessidade de trabalhar (17,1%).
De acordo com a pesquisa do Inep, 75% dos estudantes não completaram o ensino fundamental, mas 68% chegaram ao menos à 5ª série.
Outra conclusão é que ter filho reduz a probabilidade de a jovem estudar. Entre as que vão à escola, só 1,6% das alunas são mães, ante 28,8% entre as que não estudam.
Para especialistas, o sistema de ensino brasileiro é pouco atraente, com disciplinas desconectadas do cotidiano dos jovens e professores desmotivados.
O presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, aponta a repetência como fator de desinteresse dos adolescentes pela escola.


O Globo:
"Setor de petróleo receberá R$ 183 bi"
O setor de petróleo brasileiro receberá, entre este ano e 2010, investimentos de R$ 183,6 bilhões (cerca de US$ 85 bilhões). Segundo o BNDES, 25% desse total serão destinados a projetos de empresas privadas estrangeiras e nacionais, nos quais não há participação da Petrobras. Boa parte dos recursos será aplicada no Estado do Rio. Somente a Chevron, a quarta maior petrolífera do mundo, vai investir US$ 3 bilhões.


O Estado de São Paulo:
"Serra pede mais policiais federais para São Paulo"
O governador José Serra criou um plano de metas para a segurança pública em São Paulo que prevê o aumento do efetivo da Polícia Federal, a cooperação das Forças Armadas e maior agilidade na liberação de recursos dos fundos Penitenciário e de Segurança. Batizado de "decálogo", os dez itens do plano se baseiam em três conceitos: prevenção, inteligência e integração. Entre as metas estabelecidas, a integração das Polícias Civil e Militar (segundo item), a criação do Gabinete de Segurança do Sudeste (quarto), a modernização na legislação penal (oitavo) e reformas na pasta da Segurança (nono). O governador diz ser essencial fortalecer o combate ao que ele considera raiz e essência do crime organizado: os tráficos de armas e drogas e o contrabando, informam Carlos Marchi e Mariangela Hamu. O secretário Ronaldo Marzagão garante que se o crime organizado tivesse ordenado ataques como os de 2006, as polícias abortariam as ações. "O governo não será surpreendido", diz. De início, a secretaria pretende criar um sistema de comunicação digital da PM impenetrável pelos bandidos. "A força será substituída pela inteligência", ressalta Marzagão.

Correio Braziliense:

"Rica, mas sem emprego e cercada de violência"
Brasília, capital com maior renda per capita do país, é vítima de uma taxa de desemprego que a aproxima das regiões mais pobres do Brasil. A razão para ostentar um percentual de 19% da população economicamente ativa sem trabalho - São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte nem chegam a 15% - pode ser encontrada na vizinhança. Estima-se que 115 mil trabalhadores do entorno estejam à procura de uma vaga no mercado do Distrito Federal, o que agrava a situação local. Mas essa não é a única pressão exercida pelos municípios vizinhos. Levantamento da Secretaria Nacional de Segurança Pública aponta que Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso, todas em Goiás, estão entre as cidades brasileiras com o maior número de assassinatos, tentativas de homicídio e estupros. Os índices são superiores aos de diversas áreas da baixada fluminense, no Rio de Janeiro.

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