Manchetes do dia

Domingo, 27 / 08 / 2006

Folha de São Paulo:
"Maioria não lembra voto para deputado"
Pesquisa Datafolha revela que 57% dos eleitores brasileiros não se lembram dos candidatos em quem votaram para a Câmara dos Deputados e para as Assembléias Legislativas em 2002.
A lembrança cresce conforme sobe o grau de escolaridade. Entre os eleitores de nível superior, 48% dizem lembrar os candidatos.
O levantamento revelou também que 18% pretendem anular o voto para deputado federal. Para deputado estadual, 16% declaram essa intenção. Há quatro anos, só 2,9% anularam o voto, tanto para a Câmara quanto para a Assembléia.
Ainda segundo a pesquisa, 49% não iriam às urnas se o voto não fosse obrigatório.
Apesar de escândalos como o do mensalão e o dos sanguessugas, a taxa de aprovação do Congresso subiu de 13% para 17% entre julho e agosto. A aprovação é maior entre os eleitores de menor renda (20%). Entre os mais instruídos, a reprovação atinge 51%.


O Globo:
"Ilegais, bingos faturam R$ 1 bi com liminares"
Proibidas em todo o país desde 2003, as casas de bingo estão conseguindo liminares na Justiça para se instalar no Rio, que se vem transformando no paraíso desse tipo de jogo por causa da tolerância da polícia e das autoridades, informa Carla Rocha. Os bingos do Rio, que chegaram a fechar por curtos períodos, passaram de 39 estabelecimentos para 47 em três anos. O Ministério Público federal descobriu existirem novas casas que alegam ter liminares até do Tribunal de Justiça de São Paulo - que, por lei, não tem jurisdição sobre outro estado - para funcionar no Rio. As investigações revelam que os bingos do estado faturam mais de R$ 1 bilhão por ano.


O Estado de São Paulo:
"Um agente para cada 10 km, e passa tudo pela fronteira"
Se os 1.700 agentes da Polícia Federal responsáveis pela proteção dos 16.800 quilômetros de fronteiras se distribuíssem ao longo delas, cada um teria de vigiar 10 quilômetros. Essa é uma conta que afasta a alegação simplista dos políticos de que se pode fechar as fronteiras secas para o crime organizado e o tráfico de armas e drogas. Se a esse grupo fossem somados os 14.037 soldados do Exército que operam na fronteira, a conta ainda seria de mil metros para cada homem - mas, na prática, os militares raramente combatem a criminalidade. Além disso, aquele número de policiais federais só está disponível quando há operações especiais. O crime se aproveita disso. Seis repórteres visitaram as fronteiras nacionais e constataram que membros do PCC e do CV - associações de criminosos que aterrorizam São Paulo e o Rio - atravessam as fronteiras com desenvoltura. Não só porque sabem da falta de policiamento, mas também porque conhecem as brechas jurídicas e diplomáticas que dificultam o combate ao crime organizado.


Jornal do Brasil:
"Rio faz as pazes com Lula"
Os indecisos diminuem entre os eleitores fluminenses e, na prática, implantam o bipartidarismo. Optam pelo repique de voto no candidato do PT. Os índices do presidente Lula saltaram 12 pontos percentuais em menos de um mês.

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