Waldomiro, a ponta do iceberg
Waldomiro comparece à delegacia, mas só vai falar em juízo
N'O Estado, por Fabiana Cimieri:
"O ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil Waldomiro Diniz se recusou a depor ontem na Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), usando a prerrogativa constitucional que lhe dá direito de só falar em juízo. Waldomiro chegou à delegacia às 11 horas, com atraso de 30 minutos. Ficou mais meia hora na sala do delegado Milton Olivier, que investiga irregularidades na sua gestão como presidente da Loteria Estadual do Rio (Loterj), entre 2001 e 2002. Entrou e saiu rapidamente, sem falar com jornalistas. O inquérito na Draco foi instaurado logo após a divulgação de fita de vídeo em que Waldomiro aparece pedindo propina e contribuição para campanhas eleitorais ao empresário do jogo Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A gravação é de 2002, quando Waldomiro presidia a Loterj, mas veio à tona no início do governo Lula. Waldomiro e Cachoeira foram indiciados por corrupção ativa e passiva e fraude na lei de licitações. O ex-assessor do então ministro José Dirceu ainda deve ser indiciado por formação de quadrilha. Também marcado para ontem, o depoimento de Cachoeira não ocorreu. Seu advogado, Jeovah Borges Júnior, disse que pedirá que o empresário seja ouvido por carta precatória, pois mora em Goiás. Uma das testemunhas do inquérito - Jorge Dias, chefe de gabinete do deputado estadual Marcos Abrahão (PSL) - acusou o então deputado federal Carlos Rodrigues (PL-RJ) de também atuar no esquema de corrupção, através da contratação de funcionários fantasmas. Em 2004, Rodrigues tinha foro privilegiado e, por isso, o inquérito foi remetido à Polícia Federal em Brasília. Em setembro do ano passado, ele renunciou para escapar do processo de cassação - foi acusado de envolvimento com o escândalo do mensalão. Com a renúncia, a competência para investigar retorna à polícia do Rio. O ex-deputado está intimado a prestar depoimento no dia 9."
N'O Estado, por Fabiana Cimieri:
"O ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil Waldomiro Diniz se recusou a depor ontem na Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), usando a prerrogativa constitucional que lhe dá direito de só falar em juízo. Waldomiro chegou à delegacia às 11 horas, com atraso de 30 minutos. Ficou mais meia hora na sala do delegado Milton Olivier, que investiga irregularidades na sua gestão como presidente da Loteria Estadual do Rio (Loterj), entre 2001 e 2002. Entrou e saiu rapidamente, sem falar com jornalistas. O inquérito na Draco foi instaurado logo após a divulgação de fita de vídeo em que Waldomiro aparece pedindo propina e contribuição para campanhas eleitorais ao empresário do jogo Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A gravação é de 2002, quando Waldomiro presidia a Loterj, mas veio à tona no início do governo Lula. Waldomiro e Cachoeira foram indiciados por corrupção ativa e passiva e fraude na lei de licitações. O ex-assessor do então ministro José Dirceu ainda deve ser indiciado por formação de quadrilha. Também marcado para ontem, o depoimento de Cachoeira não ocorreu. Seu advogado, Jeovah Borges Júnior, disse que pedirá que o empresário seja ouvido por carta precatória, pois mora em Goiás. Uma das testemunhas do inquérito - Jorge Dias, chefe de gabinete do deputado estadual Marcos Abrahão (PSL) - acusou o então deputado federal Carlos Rodrigues (PL-RJ) de também atuar no esquema de corrupção, através da contratação de funcionários fantasmas. Em 2004, Rodrigues tinha foro privilegiado e, por isso, o inquérito foi remetido à Polícia Federal em Brasília. Em setembro do ano passado, ele renunciou para escapar do processo de cassação - foi acusado de envolvimento com o escândalo do mensalão. Com a renúncia, a competência para investigar retorna à polícia do Rio. O ex-deputado está intimado a prestar depoimento no dia 9."
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