Amorim inocenta Lula
Crise do gás: críticas a Lula são oportunistas, diz Amorim
Por Lisandra Paraguassú, n'O Estado:
"O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, classificou de oportunistas as críticas ao governo Lula pela condução da crise com a Bolívia. Ele defendeu a política externa e afirmou que o problema não foi causado por ações do atual governo. 'São críticas oportunistas. No caso específico da Bolívia, o que está sendo discutido hoje decorre de decisões tomadas há 8, 10, 12, 13 anos. Algumas vão até mais longe', afirmou. 'Então, não é dizer que porque este governo dá prioridade à América do Sul é que surgiu esse problema. Ao contrário, porque este governo dá prioridade à América do Sul é que temos uma boa chance de resolver esse problema.' Amorim repetiu a avaliação feita pelo presidente Lula, no dia anterior, de que o País deveria ter buscado outras alternativas e não ter centrado a importação no gás boliviano, apesar de considerar o uso do gás boliviano bom para o País. 'As alternativas de abastecimento tinham de ter sido pensadas antes', disse. 'Não estou criticando que tenham feito esses acordos, acho bom. Mas os que estão criticando participaram. Esses acordos específicos não foram firmados por este governo.' O chanceler afirmou que o governo tem duas preocupações para resolver com a Bolívia: a garantia do abastecimento de gás e o preço que os bolivianos pretendem cobrar, que seja viável para o Brasil. 'As outras questões são de diálogo, ver como s e faz a transição de contratos. Isso já foi feito com outros países, não acho um problema tão grave.' Sobre o preço dos ativos da Petrobrás nacionalizados pelo governo boliviano, Amorim diz que isso deve ser discutido 'de maneira razoável'."
Por Lisandra Paraguassú, n'O Estado:
"O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, classificou de oportunistas as críticas ao governo Lula pela condução da crise com a Bolívia. Ele defendeu a política externa e afirmou que o problema não foi causado por ações do atual governo. 'São críticas oportunistas. No caso específico da Bolívia, o que está sendo discutido hoje decorre de decisões tomadas há 8, 10, 12, 13 anos. Algumas vão até mais longe', afirmou. 'Então, não é dizer que porque este governo dá prioridade à América do Sul é que surgiu esse problema. Ao contrário, porque este governo dá prioridade à América do Sul é que temos uma boa chance de resolver esse problema.' Amorim repetiu a avaliação feita pelo presidente Lula, no dia anterior, de que o País deveria ter buscado outras alternativas e não ter centrado a importação no gás boliviano, apesar de considerar o uso do gás boliviano bom para o País. 'As alternativas de abastecimento tinham de ter sido pensadas antes', disse. 'Não estou criticando que tenham feito esses acordos, acho bom. Mas os que estão criticando participaram. Esses acordos específicos não foram firmados por este governo.' O chanceler afirmou que o governo tem duas preocupações para resolver com a Bolívia: a garantia do abastecimento de gás e o preço que os bolivianos pretendem cobrar, que seja viável para o Brasil. 'As outras questões são de diálogo, ver como s e faz a transição de contratos. Isso já foi feito com outros países, não acho um problema tão grave.' Sobre o preço dos ativos da Petrobrás nacionalizados pelo governo boliviano, Amorim diz que isso deve ser discutido 'de maneira razoável'."
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