“QUALIDADE DAS CONSTRUÇÕES ESCOLARES”

Corsino Aliste Mezquita
A matéria publicada pela Prefeitura Municipal de Ubatuba sob o título: “PREFEITURA IRÁ PROCESSAR EX-SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO” (Ubatuba Víbora, Guaruçá e Litoral Virtual l8-04-06 e “A Cidade” 22-04-06 pag. 03) merece alguns esclarecimentos.

AMONTOADO DE FALÁCIAS

Quem conheça o nível técnico, para avaliar obras, das pessoas que lá se manifestaram, constata que aquela matéria é um amontoado de contradições, calúnias, ameaças infundadas e opiniões de quem não tem autoridade e conhecimentos técnicos para avaliar qualidade de obras e ciência jurídica e administrativa para julgar. Atribuir responsabilidades pela qualidade técnica de construções, ao Ex-Secretário de Educação, indica ignorância da estrutura administrativa da Prefeitura e das exigências do convênio PAC com o Governo do Estado. Consta no convênio PAC que, a Prefeitura, nomeará um engenheiro ou arquiteto como responsável técnico pelas obras conveniadas. Por sua vez o Estado tomará idêntica providência. Disparando as baterias contra o Ex-Secretário está atingindo outras pessoas que, como nós, não merecem esses insultos. São merecedoras e dignas de todo respeito.

ATITUDE INCORRETA E NOCIVA AO MUNICÍPIO

O teor das declarações do Sr. Marcelo dos Santos Mourão, na Rádio Bandeirantes, de São José dos Campos, e da Sra Patrícia Gomes Velloso Pereira, na matéria acima citada, é irresponsável, contraria interesses do município, denigre e coloca sob suspeita todos os funcionários da Secretaria de Estado da Educação, da Fundação para o Desenvolvimento da Educação –FDE- e de todas as repartições da Prefeitura e do Estado que participaram do processo. Colocar sob suspeita técnicos da qualidade, honestidade, seriedade e exigências do Eng. Manuel Loureiro, do FDE, que fiscalizou o nosso município, do ano 2000 a outubro de 2004, é atrevimento que não pode ser tolerado. Diatribes dirigidas ao Ex-Secretário atingiram, em cheio, pessoas honestas, competentes, amantes do município de Ubatuba e que com ele muito colaboraram. Essa virulência costuma ter conseqüências. Tudo de negativo que é publicado nos municípios, sobre o Governo do Estado, costuma chegar, em mala direta, aos interessados.

TABELA DO FDE

Afirma a Sra. Patrícia: “As obras realizadas na Educação durante a atual gestão respeitam a tabela de preços da FDE e passam por supervisões mensais”. Tivesse conhecimento dessa tabela e dos procedimentos de fiscalização do FDE não poderia afirmar isso sem desafiar a inteligência dos leitores a compararem o m² construído, de área coberta de escola, custando, aproximadamente, R$ 500,00 (quinhentos reais), na tabela da FDE, com os mais de R$ 1.100,00 constantes das placas do Horto-Figueira e do Bairro do Ipiranguinha. Algo está errado no pedaço.

ÓTIMA QUALIDADE DAS OBRAS DOS EXERCÍCIOS 2001 – 2004

Para provar a qualidade das obras construídas, na administração anterior, contarei um fato que surpreendeu todos os que ouvimos o depoimento. Nos últimos dias de 2004, como era nosso hábito, comparecemos à Secretaria de Estado da Educação para agradecer aqueles que com o município e conosco tinham colaborado e apresentar nossas despedidas. Uma alta funcionária da Secretaria nos disse: “Parabéns Secretário pela beleza de escolas que construiu e qualidade dos acabamentos. Visitei todas do convênio PAC e admirei o pé direto, as janelas de alumínio, o piso cerâmico e os espaços amplos e arejados. Ubatuba foi um dos melhores municípios, do Estado de São Paulo, na administração da Secretaria Municipal de Educação, nestes quatro anos”. Nunca poderia pensar que aquela autoridade viesse, em viagem particular, conferir o que estávamos fazendo em Ubatuba.
A esse testemunho podemos acrescentar o dos professores ou diretores que tanto durante o período 2001 –2004, como agora, não paravam de elogiar o que foi feito e a qualidade dos serviços. Caso a Sra. Patrícia comece a ouvir seus colegas de magistério, certamente, parará de falar tantas tolices e preocupar-se-á com seus colegas e em restaurar o ambiente de paz, concórdia, harmonia, respeito às diferenças, às crenças e à ideologia de cada um. Apesar do medo às perseguições muitos elogiam o que acontecia e lamentam o ambiente perdido.

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