O alvo de Morales: Petrobras

Decreto de Evo foi feito sob medida para atingir Petrobras

Por Nicola Pamplona, n'O Estado:
"Apesar de já ter prometido tratamento diferenciado à Petrobrás, o governo boliviano limitou os aumentos de impostos aos campos operados pela estatal brasileira naquele país. Segundo o decreto supremo publicado na segunda-feira, jazidas com produção diária superior a 100 milhões de pés cúbicos (o equivalente a 3 milhões de metros cúbicos) terão uma taxa extra de 32% sobre o valor da produção, destinada a custear a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolivia (YPFB). Nessa lista, enquadram-se apenas os campos de San Alberto e San Antonio, de onde a estatal brasileira retira metade do volume importado pelo Brasil. O primeiro produz cerca de 300 milhões de pés cúbicos por dia e o segundo, 400 milhões - volumes que equivalem a cerca de 8 e 11 milhões de metros cúbicos, respectivamente. O aumento dos impostos sobre os campos operados pela Petrobrás contraria declarações anteriores feitas pelo governo Evo Morales que, ao assumir o governo, prometeu dar atenção especial às negociações com a estatal brasileira em nome das relações entre os dois países. As declarações, segundo críticos da atuação do governo Luiz Inácio Lula da Silva no episódio, levaram a diplomacia brasileira a acreditar que a situação estaria sob controle."

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