“Ora pro nobis”

Ronaldo Dias
Temos uma economia digamos severa e, demasiadamente econômica. Não poderia ser diferente, visto que nosso “mercado” só abre em raras oportunidades durante o ano comercial (temporada, feriados prolongados e, alguns, apenas alguns, inusitados finais de semana). Como então manter a “saúde” dos negócios, custear sua manutenção, poupar para algum investimento, manter os empregos, gerar renda e riquezas? Como sobreviver? Como continuar repartindo o “pão” feito com a mesma quantidade de farinha? As fatias, de tão finas, não sustentam. São migalhas. Na verdade a resposta destas perguntas está em uma equação, (de “n” variáveis”). Com os nossos “dados”, é insolúvel. Estamos cada vez mais dependentes, a Prefeitura (até quando?), do IPTU (apenas do IPTU), pago pelos proprietários, não residentes e, o comércio, de forma geral, dos minguados “carapicuás” (disputadíssimos) trazidos no bolso, dos rarefeitos veranistas. Assim, inertes, todos, aguardamos por ações e soluções. Soluções propostas por um alguém, que com uma super inteligência, com um super plano, tenha uma tempestade de superações, que supere este nosso estado de inércia e, ainda, imaginem, nos salve deste marasmo inebriante. É certo que ninguém fará por nós e, que a solução, está em nós. Em nós? O coro, aguardando pela salvação, canta que a culpa é do Mercado! “Ora por nobis”.

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