Manchetes do dia

Sexta-feira, 03 / 11 / 2006

Folha de São Paulo:
"FAB intervém no pior dia nos aeroportos"
No sétimo dia de crise da aviação, feriado de Finados, os aeroportos do pais literalmente pararam. Na madrugada de ontem, controladores de vôo de Brasília decidiram ampliar a operação-padrão. O tráfego aéreo ficou completamente paralisado. (...)
Apesar de disputarem a eleição desgastados pelo maior escândalo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a maior parte dos chamados mensaleiros teve arrecadação quase milionária, segundo dados divulgados ontem pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Dos 7 que conseguiram a reeleição, 2 tiveram arrecadações superiores a R$ 1 milhão e outros 4 arrecadaram montantes de, em média, R$ 700 mil. Além desses sete, o ex-presidente do PT José Genoino, afastado do cargo por conta do mensalão, obteve receita de R$ 742.661 para sua campanha.
Até o fechamento desta edição, o TSE não havia disponibilizado a prestação de contas do reeleito Pedro Henry (PP-MT).


O Globo:
"Passageiros se revoltam em dia de 600 vôos atrasados"
Após a paralisação do tráfego aéreo em todo o país as 2h da madrugada, o atraso de 600 vôos e tumultos em diversos aeroportos, a Aeronáutica fez ontem uma convocação extraordinária dos 149 controladores de vôo de Brasília para refazer as escalas de trabalho, ameaçando com prisão quem não comparecesse à Base Aérea na capital. Mas, só à noite, governo e controladores de vôo conseguiram fechar um acordo para tentar normalizar o fluxo de passageiros e aeronaves.
Profissionais do controle de tráfego aéreo aceitaram o aumento de carga horária em funções secundárias. O governo, por sua vez, comprometeu-se a atender a reivindicações de regulamentar e desmilitarizar a profissão, além de contratar mais pessoal.
No Rio, passageiros exaltados com a demora no embarque quebraram o teto do check in da Gol no Galeão.


O Estado de São Paulo:
"Revolta e quebra-quebra no pior dia do apagão aéreo"
A maior crise da aviação brasileira envolve, desde a madrugada de ontem, vandalismo em guichês de companhias aéreas e até ameaças de agressão a funcionários, além de muitos protestos e gente dormindo nos saguões de aeroportos. "Queremos solução", gritavam passageiros em coro, protestando em passeata pelos corredores.
Em Cumbica, poucos vôos decolaram na madrugada, e os que partiram tinham horas de atraso, como nos dias anteriores. Segundo a passageira Luciana de Oliveira, um funcionário do aeroporto sacou um revólver quando pensou que seria agredido. A polícia não tem registro dessa ocorrência.
Também houve depredação e ameaças de agressão no Galeão. Às 3 horas, o tráfego aéreo praticamente parou no país. A Aeronáutica convocou ao trabalho todos os controladores militares em férias - a punição por recusa pode ser cadeia. O presidente Lula pediu que o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ajude nas negociações.


Jornal do Brasil:
"Intervenção militar"
A confusão nos aeroportos fez a festa dos comerciantes. Lanchonetes e lojas faturaram cinco vezes mais do que em dias de vôos no horário.
Diante da revolta dos passageiros que chegaram a ensaiar quebra-quebra e tumultos em alguns aeroportos, o Ministério da Aeronáutica agiu. Convocou 149 controladores de militares de tráfego aéreo. Além disso, outros sete foram remanejados para Brasília e 11 estão em treinamento intensivo.
Caixa-preta do Legacy revela: erro que provocou o choque com o Gol no Pará teve origem no controle aéreo de São José dos Campos, em São Paulo.

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