Víbora Verde


Não Irã, ONU.

Sidney Borges
A ONU disse não ao Irã. Enriquecer urânio não pode. Fazer bomba não pode. Enforcar dissidentes, arrancar o fígado de homossexuais, prender e arrebentar pode. O que será que vai acontecer agora? Qual será o próximo passo? Não faço idéia, mas tenho a sensação de estar assistindo a um filme velho. Sempre impliquei com a falta de sensibilidade dos inimigos dos Estados Unidos. Stalin, por exemplo. Em vez de gastar milhões financiando comunistas no terceiro mundo poderia ter criado uma Hollywood soviética. E enchido os países subdesenvolvidos de filmes de farveste. Com os índios ganhando todas. Imagino o sucesso que fariam. Como seria engraçado ver Bufalo Bill perdendo o cavanhaque. E os exércitos ululantes de Touro Sentado cravando milhares de flechas no Capitólio. Comunistas são duros de cintura, não saem dos trilhos por nada, bitolados, não têm imaginação. Quando eu era jovem não usavam jeans nem ouviam música americana. Cuecões. Vinte anos depois do fim do império vermelho o Brasil continua cheio de comunistas querendo briga com os Estados Unidos. Hoje isso significa ter de enfrentar a China de quebra, já que os patrícios de Fu Man Chu colocam a poupança em letras do tesouro americano. Aliás, o Brasil também. Para mim esse papo de que todos têm o direito de ter bomba atômica não cola. É conversa para aquietar a militãncia. E, afinal de contas, o que nós temos a ver com os problemas do Irã? Por aqui há tanta coisa errada...

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