Manchetes do dia

Quinta-feira, 25 / 03 / 2010

Folha de São Paulo
"Suíça bloqueia conta de filho de Sarney"

Segundo autoridades, recursos no exterior chegam a US$13 mi; empresário diz não falar sobre o que não conhece

O governo da Suíça encontrou e bloqueou conta de US$ 13 milhões controlada por Fernando Sarney, filho mais velho de José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, relatam Leonardo Souza e Andreza Matais. Os depósitos foram rastreados a pedido da Justiça brasileira. Segundo a Folha apurou, o dinheiro não está declarado á Receita. O bloqueio ocorreu quando Fernando tentava enviar recursos da Suíça para Liechtenstein, paraíso fiscal. A medida é administrativa; se comprovado que o dinheiro tem origem ilícita, o bloqueio passará a ter caráter criminal, e os recursos poderão ser repatriados. Fernando Sarney disse que soube do assunto pela Folha e afirmou que não falaria do que não conhece. Procurada, sua defesa não ligou de volta. Segundo o senador Sarney, "Fernando é maior de idade e tem advogado constituído".

O Estado de São Paulo
"Mantega cobra de BB e Caixa explicação sobre alta de juros"

Instituições reagem contestando metodologia adotada em ranking do BC divulgado pelo 'Estado'

O ministro Guido Mantega (Fazenda) cobrou explicações do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal sobre o aumento de suas taxas de juros, apontado pelo Estado no domingo passado. A reportagem, com base em ranking do Banco Central, mostrou que os bancos públicos lideram a alta dos juros em comparação com os privados. Após o encontro com Mantega, os presidentes do BB, Aldemir Bendine, e da Caixa, Maria Fernanda Coelho, convocaram uma entrevista coletiva na qual negaram que as instituições tenham elevado as taxas de juros mínimas e máximas para seus clientes. Eles criticaram a metodologia usada pelo BC para fazer o ranking, que, disseram, produziu um dado “enviesado”, com uma “interpretação errônea da realidade”. Os dois executivos argumentam que a elevação da taxa média se deve ao fato de BB e Caixa terem aumentado sua carteira de crédito com clientes novos que têm avaliação de risco maior. Segundo Bendine, é “natural” que, nesses casos, acabe ocorrendo uma elevação de juros na média. Ele afirmou que não há mudança na estratégia do governo de manter baixas as taxas dos bancos públicos.

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