Manchetes do dia

Domingo, 08 / 11 / 2009

Folha de São Paulo
"89% da madeira do PA vem de área ilegal, diz estudo"

ONG Imazon afirma que até a atividade legalizada de extração tem irregularidades em 37% dos casos

O desmatamento sem autorização legal atinge 89% da área que sofre exploração madeireira no Estado do Pará, de acordo com estudo da ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). É a primeira vez que se faz uma estimativa direta da retirada da madeira ilegal na Amazônia. O sistema estadual que mede a produção de madeira calculava a parte ilegal em 10%. Mas imagens de satélite indicam que até a atividade madeireira legalizada tem irregularidades – como o registro de toras supostamente oriundas de áreas já desmatadas por completo – em 37% dos casos. O governo paraense atribuiu a discrepância de dados a mudanças na metodologia de cálculo. A pesquisa foi revisada ao longo das últimas semanas, após conversas entre os pesquisadores da ONG e o governo paraense, mas não houve alterações nas principais conclusões do relatório do Imazon.

O Estado de São Paulo
"Fraude envolve irmão do presidente do TCU"

Investigação da Polícia Federal e Ministério Público mapeia desvios de verba na Fundação Nacional de Saúde, órgão dominado pelo PMDB

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal mapearam os caminhos do desvio de verbas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), informa o repórter Rodrigo Rangel. Os relatórios da investigação indicam que esse órgão do Ministério da Saúde, cuja atribuição é financiar projetos de saneamento e saúde indígena pelo País, se transformou num balcão de negócios. Entre os investigados estão o deputado estadual Guaracy Aguiar, eleito pelo PMDB, e Danilo Forte, presidente da Funasa indicado pelo partido. Irmão de Ubiratan Aguiar, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), o deputado coordenou a Funasa no Ceará entre 2007 e 2009 e é suspeito de liberar verbas e atestar como prontas obras inacabadas, apesar de evidências de superfaturamento, fraudes em licitações e desvio de dinheiro. Já Forte é citado como facilitador na liberação de verbas para obras sob suspeita. Os dois negam participação nas irregularidades. Aguiar alega que não era o responsável pela aprovação dos convênios firmados pela Funasa no Ceará. Forte, por sua vez, diz que “jamais trata ou tratou diretamente da liberação de verbas com engenheiros de campo”.

Twitter

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu