Manchetes do dia

Quinta-feira, 19 / 03 / 2009

Folha de São Paulo
"Arrecadação cai e governo revê PIB"
A arrecadação de tributos Federais, já está R$ 10,5 bilhões abaixo do previsto no Orçamento deste ano. Apenas em fevereiro, os impostos recolhidos ficaram R$8 bilhões aquém do valor estimado pelo governo. Neste Mês, o resultado continua abaixo do esperado. Os dados devem ser divulgados oficialmente hoje pela Receita Federal. Contribuíram para o resultado medidas de estimulo ao consumo que envolviam redução de tributos, como corte de IPI para veículos novos, que deve gerar perda de R$ 1,05 bilhão no primeiro trimestre. A crise levou o Planalto a rever sua previsão de crescimento do PIP de 3,5% para 2%, ainda longe dos 0,59% estimados pelo mercado. Com menos dinheiro em caixa, a União decidiu ainda reduzir o superávit primário, a economia para pagar juros da divida pública. As decisões serão anunciadas oficialmente até amanhã, quando deverá ser confirmado um bloqueio de R$ 21 bilhões nos gastos do Orçamento deste ano para adequar as contas públicas ao cenário de crise.


O Globo
"Senado recua e não demite diretores, que agora são 181"

Com mais 104 da Câmara, Congresso tem um diretor para cada dois parlamentares

Depois de uma recontagem para chegar ao número exato de diretorias – que subiu de 136 para 181 - , o Senado anunciou que a Fundação Getúlio Vargas fará uma auditoria para examinar todos os contratos e permitir uma reestruturação administrativa na Casa. Mas houve recuo na decisão anunciada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) de afastar todos os diretores. Na prática, eles continuarão nos cargos, recebendo inclusive a gratificação comissionada. Com os benefícios, o salário médio dos diretores, que é de R$ 18 mil, pode chegar a R$ 30 mil. Até a assessora de imprensa de Roseana Sarney (PMDB-MA) é diretora do Senado. Na Câmara, o número de diretores chega a 104. Com os 181 do Senado, o Congresso tem 285 diretores, um para cada dois parlamentares.


O Estado de São Paulo
"Indústria ainda demite, mas serviços contratam"

Após 3 meses de queda, saldo de vagas formais volta a ser positivo

O mercado de trabalho no Brasil voltou a registrar saldo positivo em fevereiro, após três meses de redução no emprego formal. Dados oficiais mostram que, no mês passado, houve 9.179 contratações com carteira assinada a mais do que demissões. O desempenho foi puxado sobretudo pelo setor de serviços, que gerou 57.518 empregos formais. Escolas, hotéis e restaurantes foram os destaques. Mas a indústria cortou 56.546 postos, e o comércio, 10.275. Apesar de positivo, o resultado geral foi o pior em um mês de fevereiro desde 1999. Além disso, entre novembro e janeiro, foram perdidos 797 mil postos formais de trabalho. Para analistas, a abertura de vagas com carteira deve perder fôlego nos próximos meses. Já o ministro Carlos Lupi (Trabalho) espera um saldo positivo de 100 mil vagas em março.

Jornal do Brasil
"Emprego freia recessão"

Governo e especialistas veem nova tendência com saldo de 9 mil novos postos de trabalho

A economia brasileira teve em fevereiro um saldo positivo de 9.179 novos postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. No mês anterior, as demissões superaram as contratações, resultando em fechamento de cerca de 100 mil vagas. Apesar de ter sido o pior fevereiro desde 1999, para governo e especialistas essa recuperação no mercado de trabalho mostra uma nova tendência: ao invés de queda abrupta e recessão, início de recuperação.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu