Manchetes do dia

Sexta-feira, 07 / 11 / 2008

Folha de São Paulo
"Sem ordem judicial, PF quebra sigilo telefônico"
Ao investigar o vazamento da Satiagraha, a PF quebrou, sem autorização judicial, o sigilo de aparelhos Nextel de jornalista e outras pessoas no dia do inicio da operação, que prendeu Daniel Dantas. A PF queria descobrir se o delegado Protógenes Queiroz que liderou a Satiagraha, avisou a TV sobre a operação. Para isso, enviou oficio à Nextel pedindo a relação completa dos celulares e antenas usados próximo à sede paulista da PF e em três locais alvos de buscas. Nos quatro lugares havia equipes da Globo, Em nota , a Nextel diz que, “neste e em outros casos, tem seguido estritamente as determinações judiciais”. As informações da Nextel à PF embasaram ordens de busca e apreensão autorizadas pela justiça contra Queiroz. O procurador Roberto Dassié, que atua no caso, se opôs à quebra do sigilo dos jornalistas. Para ele, só os celulares do delegado deveriam ter o sigilo quebrado. Sem se referir ao caso de SP, a PF disse que só obtém dado sigiloso com autorização da justiça.


O Globo
"Bush acelera medidas contra a crise para ajudar Obama"
O presidente George W. Bush decidiu apressar a aplicação das medidas do pacote de US$850 bilhões de socorro à economia, para evitar o agravamento da crise financeira até a posse do presidente eleito, Barack Obama, em 20 de janeiro. O Tesouro deve pôr à disposição do mercado US$550 bilhões para empréstimos, além de vender bônus. O objetivo é estimular a retomada do crédito no país. Ao falar aos funcionários da Casa Branca, Bush alertou Obama de que as dificuldades provocadas pela crise global não darão trégua. Hoje à tarde, Obama concederá a sua primeira entrevista, após reunião com assessores. A expectativa é que ele anuncie os nomes de sua equipe econômica, para que ela possa acompanhar o encontro de cúpula do G-20 em Washington, no próximo dia 15.


O Estado de São Paulo
"Empresas têm mais prazo para pagar impostos"
O governo anunciou ontem uma série de medidas para estimular a atividade econômica e reduzir o impacto da crise financeira internacional. A principal iniciativa foi ampliar o prazo para que as empresas paguem determinados impostos, o que deverá injetar R$ 21 bilhões na economia. Além disso, as linhas de empréstimo oficiais serão reforçadas, com a oferta de mais R$ 24 bilhões em crédito às empresas de grande e pequeno porte. As medidas foram anunciadas durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. "Tomamos a decisão de não permitir que a crise tenha no Brasil os efeitos que alguns querem que ela tenha", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Quem está apostando em crescimento muito baixo em 2009 pode quebrar a cara." O objetivo é garantir expansão econômica de 4% no ano que vem.


Jornal do Brasil
"Mais R$ 19 bi para empresas"
O governo divulgou novas medidas contra a crise. Serão injetados mais R$ 15 bilhões em crédito para empresas e liberados R$ 4 bilhões para os bancos das montadoras - que registraram queda nas vendas em outubro. Foram 2% a menos em relação ao mesmo período do ano passado e 11% se comparadas a setembro. Ainda será estendido o prazo para pagamento de impostos. O presidente Lula anunciou um gabinete de crise, destinado a acelerar as ações de estímulo à economia.

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