Manchetes do dia

Quarta-feira, 05 / 11 / 2008

Folha de São Paulo
"Eleição nos EUA tem presença histórica"
O comparecimento à votação para a eleição à Casa Braça deve ser o maior em cem anos. Segundo o Comitê para Estudo do Eleitorado Americano, foram às urnas para escolher entre o democrata Barack Obama e o republicano John McCain pelo menos 65% dos 200 milhões dos cidadãos dos EUA aptos a votar. O voto não é obrigatório no país. O Índice supera os 64,9% da eleição entre Kennedy e Nixon, em 1960. O recorde histórico é de 66%, em 1908, quando existiam restrições ao voto de negros, mulheres, pobres e analfabetos. Falhas do sistema de votação foram registrados em diversos Estados. Havia relatos de filas de até oito horas. De acordo com uma pesquisa de boca-de-urna, a economia é a maior preocupação de 62% dos eleitores. A CNN projetava como vencidos por Obama os Estados da Pensilvânia e de Ohio – o que limitava as operações de vitória de McCain. Pela projeção, democratas já tinha 194 votos no Colégio Eleitoral e 16 Estados ganhos, além do Distrito de Colúmbia, onde fica Washington. McCain vencia em oito Estados, o que lhe dava 64 votos no Colégio Eleitoral – são necessários 270 para ser eleito.


O Globo
"Voto em massa por Obama"
Milhões de americanos foram às urnas na maior e mais disputada eleição do país e esperaram até cinco horas na fila, atraídos sobretudo pela possibilidade de eleger o primeiro presidente negro dos EUA, o senador democrata Barack Obama, favorito nas pesquisas de opinião. Três sondagens divulgadas ontem antes do fechamento das urnas deram vantagem de 6 a 11 pontos percentuais a Obama sobre o senador republicano John McCain.Previsões iniciais davam conta de uma votação recorde nesta eleição, estimando em 130 milhões o número de eleitores e superando o recorde de 2004. Mas muita gente preferiu não se arriscar a enfrentar filas, já que não era feriado no país, e chegou de madrugada a seções de estados tão diferentes quanto Ohio, Illinois, Oklahoma e Califórnia.Obama votou cedo, em Chicago, e levou 15 minutos para preencher a cédula eleitoral, acompanhado pela mulher, Michelle, e suas filhas Malia e Sasha. Depois jogou basquete com amigos. Já McCain votou, com Cindy, em Phoenix, no Arizona.Os dois candidatos ainda batalharam ontem por votos de última hora. Obama foi a Indiana, de onde telefonou para eleitores; e McCain fez comícios em Colorado e Novo México, informam José Meirelles Passos e Marília Martins, correspondentes nos EUA, e Helena Celestino, enviada especial ao país. O clima entre os imigrantes da campanha democrata era de nervosismo. Entre os republicanos, o aparente otimismo sofreu um baque depois que Karl Rove, estrategista das duas vitórias eleitorais de Bush, previu que Obama venceria por um "avalanche" de 338 delegados.


O Estado de São Paulo
"Número recorde de americanos vai às urnas em eleição histórica"
Numa eleição que por vários motivos já era considerada histórica, os americanos foram em massa ontem às urnas - projeções indicavam 137 milhões de pessoas, ou cerca de 64%, porcentual só superado pela eleição de 1908 (65%). Muito antes de as seções serem abertas, centenas de eleitores já esperavam na fila para escolher entre o democrata Barack Obama e o republicano John McCain, embora o voto não fosse obrigatório. Apesar dos investimentos de US$ 3 bilhões desde o fiasco de 2000, o problemático sistema de votação continuou gerando muitos problemas. O próprio Obama, ao dar sua cédula de papel para a fiscal passar pelo leitor ótico da urna, brincou: “Espero que funcione. Eu vou ficar muito envergonhado se não funcionar”. Já McCain votou no Arizona e seguiu para Novo México e Colorado, numa tentativa de última hora de conquistar os votos dos indecisos. Se as projeções que antecederam a votação se confirmassem, o eleito seria Obama, de 47 anos, primeiro presidente negro da história dos EUA.


Jornal do Brasil
"Emprego resiste à crise"
Números divulgados ontem mostram que a crise financeira mundial ainda não chegou à indústria brasileira. A geração de empregos registra o 30º mês seguido de altas. Houve aumento real de 2% no faturamento industrial em relação a agosto, e de 8% no ano, segundo informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar das boas novas, a Embraer anunciou prejuízo de R$ 48,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, ante lucro de R$ 306 milhões no mesmo período em 2007. As oscilações na cotação do dólar justificaram o resultado.

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