Ubatuba em foco

Eleições do medo

Corsino Aliste Mezquita
Trinta e cinco anos, em Ubatuba, e sete eleições municipais vivenciadas, “nunca antes” observamos clima de medo e terror em que, a Ubatuba de nossos dias, está imersa. O medo está na boca e nas reações espontâneas de todos os cidadãos.
Medo a ser processado como já registramos em “COMISSÕES PROCESSANTES” e “ALUCINADOS E DESVAIRADOS”. Para esse medo existem razões, exemplos, processos, já em andamento, que o justificam. Os cidadãos cordatos não conseguem entender o uso abusivo do Poder Judiciário para assuntos irrelevantes como seria um debate promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública de Ubatuba. Debate, que em outras eleições, sempre promovido, nos moldes que proposto aos quatro candidatos e, em princípio, por todos aceito.
Sem nada ter a questionar sobre a decisão judicial e com total respeito à mesma, convidamos, os sindicalizados, a refletir sobre os medos que podem dominar os que solicitaram a intervenção do Poder Judiciário. Como já escrevemos anteriormente: “quem mais intimida é quem tem mais medo”.
O Sindicato, na eleição de 2004, apoiou programa partidário, do PL e PT, que entre outros itens exigia do Prefeito, caso eleito:
-Não terceirização da merenda escolar;
-Orçamento participativo;
-Administração partilhada com o Vice-Prefeito e os líderes dos partidos coligados;
-Transparência administrativa;
-Redução do número de comissionados;
-Plano de carreira para o funcionalismo municipal. Entre outras promessas.
Todo isso prometido, jurado, não cumprido. Partidos e Sindicato foram traídos. Todo o contrário realizado. Houve expulsão, ruptura e oposição. É normal que ninguém queira ser lembrado dessas traições que se encontram na memória do povo e registradas em: “INGRATDÃO”, de 25-01-07.
Medo a ser perseguido pelos ocupantes do poder, seus áulicos, bajuladores e auxiliares de campanha.
Medo a calúnias e difamações. Ambas veiculadas por imprensa marrom, alienígena e mal informada que, nos últimos três anos, envergonha Ubatuba, e revela o nível moral, ético e intelectual de financiadores e alimentadores.
Mesmo existindo motivações para todos esses medos, os eleitores devem pensar: “o voto é secreto e livre”. Ninguém é obrigado a informar em quem vai votar. Pode-se prometer o voto, da boca para fora e para não ser importunado e assediado e, na urna, usar o sagrado direito à liberdade.
VIVA UBATUBA. Sem dengue e sem caluniadores.

Comentários

Anônimo disse…
Sr. Editor,

Esse aí não tem jeito. Ora é da direita dos tempos do Franco, ora vira esquerdista, dando maior azo aos sindicalistas. Parece um papagaio q repete as disposições da CF e, às vezes de algumas leis, sem saber ao certo a interpretação delas. Já dizia Freud: "Aquele que fala de medo e de perseguição é porque imagina o pavor de ser perseguido". E aquele que fala de morte é porque tem medo de morrer.

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