Angra 3
Solução para lixo de Angra 3 domina reunião do governo
Agencia Estado
A questão do armazenamento dos resíduos nucleares de Angra 3 e de outras futuras usinas dominou a reunião realizada hoje, no Palácio do Planalto, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e nove ministros para discutir o futuro da Política Energética Brasileira. Segundo fontes que acompanharam a reunião, o Comitê de Desenvolvimento da Política Nuclear Brasileira terá agora um prazo de 60 dias para encaminhar ao presidente uma proposta consolidada para a expansão do uso da energia nuclear no País e para a questão dos resíduos.
De acordo com as fontes, o destino do lixo nuclear é o principal gargalo que impede um avanço mais intenso da energia nuclear no Brasil. No licenciamento prévio da usina de Angra 3, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) exigiu que a estatal Eletronuclear apresente, antes de pôr a usina para funcionar, uma solução para o problema. A exigência criou polêmica com a área energética do governo. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, inclusive argumentou que hoje no mundo não existe uma solução definitiva para os rejeitos nucleares.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, já chegou a anunciar que aceitaria uma solução intermediária, o armazenamento desse material em depósitos subterrâneos. O que a área ambiental não quer, em hipótese alguma, é que o lixo de Angra 3 e das próximas usinas seja armazenado em piscinas dentro das próprias usinas, como acontece hoje com Angra 1 e 2.
500 anos
Segundo as fontes que acompanharam a reunião interministerial, a Eletronuclear apresentou hoje na reunião no Palácio do Planalto uma solução diferente dessa das piscinas. Minc ouviu a apresentação e pediu mais detalhes sobre a alternativa. De acordo com fontes, a proposta garantiria, pelo menos, 500 anos de proteção máxima para o lixo nuclear.
Na avaliação do governo, é primordial encontrar uma tecnologia para o armazenamento dos rejeitos que agrade a área ambiental. Sem isso, planos já anunciados com os de construir mais quatro usinas nucleares, além de Angra 3, nas próximas décadas, seriam postergados. (A Tarde)
Agencia Estado
A questão do armazenamento dos resíduos nucleares de Angra 3 e de outras futuras usinas dominou a reunião realizada hoje, no Palácio do Planalto, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e nove ministros para discutir o futuro da Política Energética Brasileira. Segundo fontes que acompanharam a reunião, o Comitê de Desenvolvimento da Política Nuclear Brasileira terá agora um prazo de 60 dias para encaminhar ao presidente uma proposta consolidada para a expansão do uso da energia nuclear no País e para a questão dos resíduos.
De acordo com as fontes, o destino do lixo nuclear é o principal gargalo que impede um avanço mais intenso da energia nuclear no Brasil. No licenciamento prévio da usina de Angra 3, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) exigiu que a estatal Eletronuclear apresente, antes de pôr a usina para funcionar, uma solução para o problema. A exigência criou polêmica com a área energética do governo. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, inclusive argumentou que hoje no mundo não existe uma solução definitiva para os rejeitos nucleares.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, já chegou a anunciar que aceitaria uma solução intermediária, o armazenamento desse material em depósitos subterrâneos. O que a área ambiental não quer, em hipótese alguma, é que o lixo de Angra 3 e das próximas usinas seja armazenado em piscinas dentro das próprias usinas, como acontece hoje com Angra 1 e 2.
500 anos
Segundo as fontes que acompanharam a reunião interministerial, a Eletronuclear apresentou hoje na reunião no Palácio do Planalto uma solução diferente dessa das piscinas. Minc ouviu a apresentação e pediu mais detalhes sobre a alternativa. De acordo com fontes, a proposta garantiria, pelo menos, 500 anos de proteção máxima para o lixo nuclear.
Na avaliação do governo, é primordial encontrar uma tecnologia para o armazenamento dos rejeitos que agrade a área ambiental. Sem isso, planos já anunciados com os de construir mais quatro usinas nucleares, além de Angra 3, nas próximas décadas, seriam postergados. (A Tarde)
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